Lucro do Banco Finantia mais que duplica para 6,3 ME em 2013
Porto Canal / Agências
Lisboa, 10 mar (Lusa) - O resultado líquido do Banco Finantia mais que duplicou para 6,3 milhões de euros no ano passado, revelou hoje em comunicado a instituição, no qual é destacado o reforço dos rácios de capital registado em 2013.
"O banco viu reforçada a sua solidez financeira: o 'core tier 1' aumentou para 17,7% (acima do mínimo exigido pelo Banco de Portugal de 10%) e o rácio de solvabilidade (CAD) subiu para 21,3%, um dos mais elevados do setor, de acordo com as regras de Basileia II", realçou o Finantia.
No final de 2012 estes rácios situavam-se respetivamente em 12,3% e 18,1%. Segundo o banco, caso fossem aplicadas na totalidade as novas normas prudenciais de Basileia III, sem regime transitório, o rácio 'core tier 1' seria de 17% e o rácio total de 20,5%.
O produto bancário aumentou para 89,2 milhões de euros (contra 83,3 milhões de euros em 2012), refletindo, sobretudo, o aumento da margem financeira de 67,5 milhões de euros para 73,3 milhões de euros.
Os depósitos de clientes atingiram os 519 milhões de euros, mais 6% que os 488 milhões de euros registados em 2012.
"Este valor confirma a tendência positiva dos últimos exercícios, a estratégia de alargamento da base de clientes do Banco Finantia e o fortalecimento da presença da sua banca privada, quer em Portugal quer em Espanha", sublinhou a entidade.
Os custos operacionais situaram-se em 23,7 milhões de euros, uma diminuição face aos 25,1 milhões de euros registados no ano anterior, situando o rácio de eficiência ('cost-to-income') em 27%, um dos mais baixos entre os bancos portugueses.
Os ativos totais consolidados ficaram praticamente inalterados situando-se em 2.266,1 milhões de euros.
"Em 2013, o Banco Finantia expandiu a sua actividade operacional em diversas áreas, apesar da queda de 1,8% do PIB em Portugal e de 0,4% na zona do Euro. O foco estratégico manteve-se na banca privada e nos serviços e atividades de apoio a empresas, nomeadamente: mercado de capitais, 'trade finance' e 'corporate finance'", destacou.
De acordo com o Finantia, "o aumento dos depósitos de clientes e de financiamento com colateral (repos) permitiu reforçar a posição de liquidez do banco e conduziu à redução em 23% do montante utilizado nas operações de refinanciamento junto do Banco Central Europeu (BCE)".
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