Nicolás Maduro agradeceu solidariedade da América Latina com a Venezuela na OEA

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Porto Canal / Agências

Caracas, 09 mar (Lusa) - O Presidente da Venezuela agradeceu sábado o apoio dos países da América Latina a Caracas no âmbito da Organização de Estados Americanos (OEA), organismo que aprovou uma declaração de solidariedade e apoio à democracia, diálogo e paz na Venezuela.

"Acabou-se o tempo do intervencionismo 'yankee' (norte-americano) na América Latina, das ditaduras, dos golpes de Estado. Acabou-se o tempo do domínio da oligarquia sobre os nossos povos", disse Nicolas Maduro.

Durante um ato na praça Bolívar de Caracas, por ocasião do Dia Internacional da Mulher, o Presidente da Venezuela sublinhou ainda que "chegou o tempo da liberdade, da vida plena e da soberania" dos povos da região.

"Graças à força de lealdade que se levantou na América Latina, acabou-se o tempo da OEA que santificava as ingerências, acabou-se o tempo do Ministério das Colónias", disse.

Nicolas Maduro destacou ainda que 29 países votaram a favor da declaração de solidariedade para com a Venezuela e com os diálogos de paz impulsados pelo seu Governo, sublinhando que apenas três países votaram contra - Estados Unidos, Canadá e Panamá.

Por outro lado, frisou, o Panamá, país que propôs uma reunião para debater a situação venezuelana, ficou sem o "chivo y el mecate" (carneiro e a corda), uma expressão venezuelana que quer dizer que perdeu tudo.

"Pretendeu agredir a Venezuela, veio com lã e saiu tosquiado", disse ao sublinhar ainda "nunca se ter visto uma votação tão elevada para uma declaração tão importante do ponto de vista histórico" e que Caracas "é acompanhada e amada neste mundo de irmãos e irmãs do continente americano".

Referindo-se ao presidente do Panamá, Ricardo Martinelli, frisou que "quem se mete com a Venezuela seca-se, afunda-se, quem se mete com o povo de (Hugo) Chávez paga bem caro".

O texto da declaração a OEA manifesta "respeito pelo princípio de não interferência nos assuntos internos dos Estados e o seu compromisso com a defesa da democracia e do Estado de Direito de acordo com a Carta da OEA e o Direito Internacional".

Por outro lado manifesta a "mais enérgica condenação a todas as formas de violência e intolerância e faz um apelo de todos os setores à paz, tranquilidade e respeito pelos direitos humanos, liberdades fundamentais, incluindo os direitos à liberdade de expressão e reunião pacífica, circulação, saúde e educação".

A OEA manifesta ainda "reconhecimento, pleno apoio e alento às iniciativas e esforços do Governo da Venezuela e de todos os setores políticos, económicos e sociais, para que continuem a avançar no diálogo nacional, de reconciliação política e social".

FPG // JCS

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