Retomadas buscas aéreas pelo avião da Malaysia Airlines

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Porto Canal / Agências

Banguecoque, 09 mar (Lusa) -- As buscas aéreas pelo avião da Malaysia Airlines desaparecido com 239 pessoas a bordo foi hoje retomada às primeiras horas do dia, enquanto o rastreio marítimo se prolongou por toda a madrugada no Golfo da Tailândia, onde se presume ter caído o Boeing 777-200.

"Passaram mais de 24 horas desde a última vez que houve um contacto com o voo MH370. Na operação de busca e salvamento ainda não se descobriu o que aconteceu ao avião", refere a Malaysia Airlines no seu último comunicado.

A companhia aérea e as autoridades malaias evitaram até agora confirmar o acidente que, segundo a marinha vietnamita, aconteceu a cerca de 300 quilómetros a sua da ilha de Tho Chu.

Um avião do Vietname avistou na tarde de sábado duas manchas a sul de Tho Chu que se assemelham ao rastro de combustível que será largado pelo avião desaparecido.

Equipas da Malásia, Singapura e Vietname colaboram nas buscas, enquanto a China mantém oito embarcações em alerta para participar nos trabalhos, além de manter em prontidão equipas da força aérea para o mesmo fim.

O navio norte-americano USS Pinckney, que tem a bordo helicópteros que podem participar em missões de busca e salvamento, estava na região e deverá chegar hoje à zona onde se acredita que o avião desapareceu.

Os Estados Unidos enviaram também um avião P-3C para colcaborar nas buscas.

O voos MH370 descolou de Kuala Lumpur às 00:41 de sábado (hora local) e tinha previsto chegar a Pequim seis horas mais tarde, mas perdeu o contacto com a torre de controlo de Subang às 02:40 locais.

O avião transportava 239 pessoas de 14 nacionalidades: 227 passageiros, incluindo 2 menores, e 12 elementos da tripulação.

O caso abriu a porta a várias especulações, entre as quais um ataque terrorista.

A investigação está também a averiguar a possibilidade de dois dos passageiros terem entrado no avião com passaportes roubados na Tailândia -- um passaporte italiano e outro austríaco.

Por outro lado, como explica o diretor da Administração da Aviação Civil do Vietname, Lai Xuan Thanh, considerou ser "estranho" que o equipamento técnico do avião não tenha enviado por satélite e automaticamente qualquer sinal.

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