Polícia de Hong Kong proíbe manifestação prevista para domingo

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Porto Canal com Lusa

Hong Kong, China, 18 out 2019 (Lusa) - A polícia de Hong Kong proibiu hoje uma manifestação convocada para este domingo, pela Frente Cívica dos Direitos Humanos, por questões de segurança pública.

Como em ocasiões anteriores, a polícia alegou que este tipo de concentrações tende a dar origem a incidentes violentos

A Frente, responsável pelas manifestações que levaram à rua, segundos dados da organização contestados pela polícia, um milhão de pessoas a 09 de junho, dois milhões a 16 de junho e 1,7 milhões a 18 de agosto, sendo que esta última havia também sido proibida pela polícia, anunciou já que vai recorrer da decisão, embora tenha afirmado não esperar uma resposta positiva.

Num comunicado divulgado na rede social Twitter, a Frente Cívica destacou que "a objeção da polícia implica uma proibição contra os cidadãos que querem expressar a sua objeção à violência policial".

De todas as vezes que a polícia recusa autorizar uma manifestação, a população continuou a sair à rua de forma espontânea e muitos destes protestos improvisados terminam em confrontos entre agentes policiais e grupos radicais.

A marcha devia realizar-se na zona de Tsim Sha Tsui, em Kowloon.

A contestação social que se vive em Hong Kong desde o início de julho foi desencadeada pela apresentação de uma proposta de emendas à lei de extradição, que o Governo de Carrie Lam já retirou formalmente, em resposta a uma das exigências apresentadas pelos manifestantes.

Contudo, os manifestantes continuam a exigir que o Governo responda a quatro outras reivindicações: a libertação dos manifestantes detidos, que as ações dos protestos não sejam identificadas como motins, um inquérito independente à violência policial e, finalmente, a demissão da chefe de Governo e consequente eleição por sufrágio universal para este cargo e para o Conselho Legislativo, o parlamento de Hong Kong.

A transferência de Hong Kong para a República Popular da China, em 1997, decorreu sob o princípio "um país, dois sistemas".

Tal como acontece com Macau, para aquela região administrativa especial da China foi acordado um período de 50 anos com elevado grau de autonomia, a nível executivo, legislativo e judiciário, com o Governo central chinês a ser responsável pelas relações externas e defesa.

EJ (JMC) // ANP

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