INE revê em alta expansão do PIB para 2,4% em 2018 e 3,5% em 2017

| Economia
Porto Canal com Lusa

Lisboa, 23 set 2019 (Lusa) - O Instituto Nacional de Estatísticas (INE) melhorou hoje em três décimas o crescimento do Produto Interno Bruto (PIB) em 2018, de 2,1% para 2,4%, tendo também melhorado em sete décimas a evolução da economia em 2017.

"Em 2018, o PIB aumentou 2,4% em volume, mantendo-se o investimento como a componente mais dinâmica (crescimento de 6,2%)", informou hoje o INE nas Contas Nacionais Anuais -- Base 2016, melhorando em três décimas a anterior estimativa para a expansão do PIB, de 2,1%, no ano passado.

Já "o crescimento do PIB em 2017 situou-se em 3,5% em volume, sendo de destacar o elevado crescimento do Investimento (11,9%)", indicou também hoje o INE.

Trata-se de uma revisão em alta de sete décimas face aos anteriores 2,8% apontados para o crescimento da economia naquele ano.

"Na revisão do nível do PIB de 2017 em 0,7%, aproximadamente 0,5 pontos percentuais (p.p.) correspondem a uma revisão em alta da formação bruta de capital, essencialmente FBCF [Formação Bruta de Capital Fixo] em construção e variação de existências, e 0,2 p.p. à revisão dos dados do comércio internacional de bens e serviços, particularmente das exportações de serviços", explica o INE.

O instituto adianta que, "comparativamente com resultados anteriormente divulgados para 2017 e 2018, as Contas Nacionais agora disponibilizadas revelam um maior crescimento económico embora se mantenha a indicação de aceleração em 2017 seguida de abrandamento em 2018".

O INE explica que, com a publicação de hoje das Contas Nacionais Anuais -- Base 2016, inicia-se a nova série de Contas Nacionais, que substitui 2011 por 2016 como ano de referência e que, tal como as anteriores séries, se inicia em 1995.

O INE adianta que "esta mudança de base insere-se nas revisões regulares, que se realizam de 5 em 5 anos, com o objetivo de introduzir desenvolvimentos metodológicos e incorporar resultados de fontes cuja disponibilização de informação tem uma frequência mais baixa que a anual, visando dessa forma obter uma representação mais exata da atividade económica".

ECR // CSJ

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