Exército da RDCongo anuncia morte de líder de milícia ruandesa procurado pelo TPI

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Porto Canal com Lusa

Kinshasa, 18 set 2019 (Lusa) - O Exército da República Democrática do Congo (RDCongo) anunciou hoje que matou o líder de um grupo rebelde 'hutu' ruandês, procurado pelo Tribunal Penal Internacional (TPI) por alegados crimes de guerra.

Segundo o general Richard Kasonga, porta-voz do Exército da RDCongo, o líder das Forças Democráticas para a Libertação do Ruanda (FDLR), o general Sylvestre Mudacumura, foi abatido durante a noite de terça para quarta-feira, na província de Kivu-Norte, no leste do país.

Num comunicado, o porta-voz considera que "esta neutralização é um verdadeiro feito do Exército congolês".

Sylvestre Mudacumura era um dos homens mais procurados na RDCongo, tendo sido abatido numa região onde estão presentes dezenas de grupos rebeldes.

O porta-voz do Exército destacou que Mudacumura era acusado de ordenar e realizar atos de violência severa contra a população congolesa, incluindo violações.

"A sua neutralização é uma boa ação ao serviço do nosso povo, para que possam viver em paz", afirmou Kasonga à Rádio Okapi.

Até ao momento, o Governo ruandês não comentou a morte de Mudacumura.

Alguns dos líderes das FDLR são associados ao genocídio de 1994 no Ruanda, em que mais de 800.000 pessoas das etnias 'tutsi' e 'hutu' morreram.

Hoje, as FDLR são compostas maioritariamente por membros da etnia 'hutu' que se refugiaram na RDCongo após o genocídio.

O porta-voz do Exército da RDCongo deixou ainda um apelo a outros grupos rebeldes no leste do país - incluindo membros das FDLR -, referindo que caso não se rendam, sofrerão o mesmo destino que Mudacumura.

O leste da RDCongo abriga, há décadas, grupos armados que organizam ataques na região rica em minerais.

Sylvestre Mudacumura estava sujeito a sanções das Nações Unidas desde 2005 pelo seu envolvimento no tráfico de armas.

O TPI emitiu, em 2012, um mandado de detenção por crimes de guerra perpetrados por Mudacumura ou pela sua milícia nas províncias de Kivu-Norte e Kivu-Sul.

JYO // LFS

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