Diretora de farmácia de Centro Hospitalar Gaia/Espinho demite-se por falta de condições básicas

Diretora de farmácia de Centro Hospitalar Gaia/Espinho demite-se por falta de condições básicas
| Norte
Porto Canal com Lusa

A diretora do serviço farmacêutico do Centro Hospitalar de Vila Nova de Gaia apresentou a demissão por falta de condições de trabalho e falta de pessoal, com "enorme potencial de ocorrência de acidentes graves" que podem afetar os doentes.

Numa carta enviada ao diretor clínico e à administração do Centro Hospitalar, a farmacêutica Aida Batista pede a sua substituição imediata enquanto diretora do serviço farmacêutico de Vila Nova de Gaia/Espinho, avisando para a falta de "condições basilares" para exercer o cargo, que chegaram a tomar "proporções assustadoras".

"Tem havido uma delapidação constante do capital humano em quase todas as classes profissionais que colaboram no serviço farmacêutico", escreve a responsável na carta, a que a agência Lusa teve acesso, sublinhando que deu conhecimento superior destas dificuldades várias vezes.

Aliás, o serviço farmacêutico do Centro Hospitalar de Gaia/Espinho deixou de funcionar 24 horas por dia, passando a assegurar um horário das 08:00 às 20:00.

Aida Batista avisa ainda que "as condições de trabalho estão completamente inadequadas às atividades desenvolvidas", nomeadamente em termos de infraestruturas. Descreve o serviço farmacêutico como um "pavilhão pré-fabricado" que está "velho", que não dá segurança nem condições para armazenar e manipular medicamentos.

A isto acresce um volume superior de trabalho que se tem verificado no Centro Hospitalar de Gaia/Espinho.

"É evidente o enorme potencial de ocorrência de acidentes graves que podem afetar os doentes. São também evidentes os riscos que os profissionais correm ao trabalhar em condições tão precárias", alerta na carta dirigida à administração.

A falta de condições levou a diretora do serviço farmacêutico a "um desgaste pessoal que culminou na degradação" da sua saúde mental e "ameaça da própria vida".

Como escreveu na carta, Aida Batista chegou ao limite das suas forças, pedindo a imediata cessação de funções.

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