Diretor clínico do hospital de Gaia apela ao Governo para a urgência de obras

| Norte
Porto Canal com Lusa

O diretor clínico do Centro Hospitalar de Vila Nova de Gaia/Espinho lembrou esta segunda-feira o Governo de que a unidade de saúde precisa “urgentemente de dinheiro” para arrancar com a última fase das obras de requalificação.

Atualizado 07-05-2019 11:39

Na cerimónia do 1.º aniversário da Unidade de Hospitalização Domiciliária daquele hospital, e aproveitando a presença da secretária de Estado da Saúde, Raquel Duarte, José Pedro Moreira da Silva deixou o recado ao Governo, insistindo no estado de degradação em que estão as instalações daquele hospital.

“A fase C [última fase] está a arrancar e nós precisamos urgentemente do dinheiro. Pode deixar o recado”, pediu à governante.

Além disso, o diretor clínico assumiu ter ficado “muito triste” por esta unidade hospitalar não integrar a lista dos dez hospitais para os quais são ser canalizados cerca de 91 milhões de euros.

“Ficamos tristes quando vimos que havia 91 milhões de euros para os hospitais e o nosso não estava lá [na lista]”, reforçou.

Na semana passada, o Governo anunciou que vão ser investidos nos próximos três anos em infraestruturas e equipamentos de 10 hospitais do Serviço Nacional de Saúde mais de 90 milhões de euros.

Dos quase 91 milhões de euros a investir até 2021 em 10 hospitais, 69,3 milhões de euros serão verbas do Orçamento do Estado e 21,3 milhões são financiados por fundos europeus.

Ao recado do diretor clínico, a secretária de Estado da Saúde garantiu à Lusa, no final da cerimónia, que a situação das obras está a ser “obviamente analisada”, frisando que nada está esquecido.

Já quanto à criação de unidades de hospitalização domiciliárias, Raquel Duarte explicou ser um “comboio que não vai parar” porque tem ganhos e benefícios quer para os doentes, quer para as instituições.

“Cada vez mais se percebe que a hospitalização em casa do doente tem benefícios terapêuticos, sociais e familiares”, afirmou.

Falando num “benefício mútuo”, a governante explicou que, com estas unidades, os hospitais conseguem alargar a sua capacidade de internamento e o doente pode ser tratado no “conforto da sua casa, ambiente, alimentação e afetos”.

Além disso, este serviço aporta ganhos financeiros, frisou.

Dizendo tratar-se de uma prioridade a nível nacional, Raquel Duarte garantiu que “este comboio não vai parar”, prevendo até ao final do ano criar 25 unidades de hospitalização domiciliária.

Atualmente, existem já 13 unidades em funcionamento, recordou, acrescentando que estas permitem reduzir o número de infeções hospitalares.

A Unidade de Hospitalização Domiciliária do Centro Hospitalar de Vila Nova de Gaia/Espinho libertou, neste primeiro ano de atividade, 1.630 dias de internamento convencional ao assistir em casa 208 doentes.

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