Administração do hospital de Gaia afasta “cenário caótico” apesar da polémica com o presidente
Porto Canal com Lusa
O conselho de administração do Centro Hospitalar de Vila Nova de Gaia/Espinho (CHVNGE) afastou, esta quarta-feira, qualquer "cenário caótico" vivido na instituição depois da polémica renuncia ao cargo de presidente de António Alves Dias e da 'nega' de Vitor Herdeiro, tal como noticiou o Porto Canal.
Atualizado 24-04-2019 18:47
O antigo presidente do Conselho de Administração do Centro Hospitalar, António Dias Alves, renunciou ao cargo no dia 1 de abril e cessou funções no dia seguinte.
Ao que o Porto Canal apurou e noticiou no dia 18 de abril, Vitor Herdeiro tinha colocado a condição ao Governo, para aceitar o cargo, de renovar toda a equipa do conselho de administração. Ora essa condição não foi aceite pelo Ministério da Saúde, o que levou Herdeiro a rejeitar assumir o cargo.
Por sua vez, a unidade de saúde referiu esta quarta-feira em comunicado que “após a renúncia do Doutor António Dias Alves [ex-presidente], com efeitos a 01 de abril, o conselho de administração, órgão máximo de gestão do centro hospitalar, mantém-se em funções”.
Sublinhando que o conselho de administração tem “quórum deliberativo” para o exercício das funções, que terminam a 31 de dezembro de 2019, o centro hospitalar recorda que este é composto por presidente, diretor clínico, enfermeira diretora e dois vogais executivos.
“Como qualquer instituição do Serviço Nacional de Saúde, a gestão não está concentrada numa pessoa, mas sim num órgão de gestão como decorre dos estatutos dos Centros Hospitalares EPE, estando neste enquadramento previsto no respetivo regulamento interno e delegação de competências todas as situações de ausência de qualquer um dos membros do conselho de administração”, vinca.
O conselho de administração frisa que a gestão do centro hospitalar decorre dentro da normalidade, afastando qualquer “cenário caótico”.
Além disso, assume estar “totalmente empenhado” em assegurar toda a atividade assistencial e em dar continuidade ao Plano de Reabilitação Integrado do CHVNGE, nomeadamente ao novo serviço de urgência, integração dos serviços da unidade 2 na unidade central, requalificação dos serviços de internamento e reorganização do ambulatório programado.