Guardas prisionais desafiam serviços prisionais a abrir processos disciplinares

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Porto Canal com Lusa

Lisboa, 12 dez (Lusa) - O Sindicato Nacional do Corpo da Guarda Prisional desafiou hoje os serviços prisionais a abrir inquéritos disciplinares, caso considere terem sido ultrapassados os limites legais na greve, recordando que já foram abertos 200 processos este ano.

"Se acha [diretor-geral de Reinserção e Serviços Prisionais] que estamos a ultrapassar os limites legais que abra processos disciplinares aos guardas", disse à agência Lusa o presidente do sindicato.

Jorge Alves avançou que o diretor-geral dos serviços prisionais já abriu este ano 200 processos disciplinares aos guardas prisionais.

A reação de Jorge Alves surge após a Direção-Geral de Reinserção e Serviços Prisionais (DGRSP) ter acusado o Sindicato Nacional do Corpo da Guarda Prisional (SNCGP) de tentar boicotar os serviços mínimos decretados para a greve a realizar entre 14 e 18 de dezembro.

A DGRSP acusa o sindicato de "boicotar" a aplicação dos serviços mínimos depois de o SNCGP ter enviado, na terça-feira, para os delegados um comunicado com as orientações que devem ser seguidas durante a greve.

"O sindicato pede extremo zelo, apela a que os procedimentos se façam a uma cadência e com práticas que inviabilizam a concretização do objetivo pretendido em tempo útil, o que, objetivamente, potenciará situações de incompreensão e de protesto por parte das visitas e dos reclusos", refere a DGRSP.

Jorge Alves sublinhou que ao pedir aos delegados para serem zelosos está a apelar para o cumprimento da lei em relação ao controlo e fiscalização das visitas.

O sindicalista lamentou ainda este comunicado dos serviços prisionais, considerando que a DGRSP "está a tentar influenciar a opinião pública contra o corpo dos guardas prisionais".

O SNCGP iniciou no dia 06 uma greve entretanto estendida até 27 de dezembro, admitindo mais paralisação até ao fim do ano e greve de zelo durante todo o ano de 2019.

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