Fogo de Sintra e Cascais combatido por 707 operacionais às 06:15

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Porto Canal com Lusa

Cascais, Lisboa, 07 out (Lusa) - O incêndio que deflagrou no sábado na serra de Sintra, Lisboa, estava a ser combatido por 707 operacionais e 207 meios terrestres às 06:15, quando se aguarda o nascer do sol para atuarem os meios aéreos pesados.

Os números divulgados pela Autoridade Nacional de Proteção Civil, no seu sítio na Internet, revelam a dificuldade em controlar um fogo que afetou os concelhos de Sintra e de Cascais, cujo combate tem sido dificultado pelos fortes ventos registados na zona.

O fogo provocou ferimentos ligeiros em dois bombeiros, afetou uma casa de habitação e obrigou à retirada de 47 pessoas de casa, informou hoje a Proteção Civil.

"Temos dois bombeiros feridos leves, que não inspiram cuidados, foram assistidos no local. E temos danos confirmados num veículo ligeiro e num anexo de madeira que ardeu na Figueira do Guincho e numa casa de habitação e dois anexos na zona da Biscaia", disse o comandante distrital de Lisboa da Autoridade Nacional de Proteção Civil (ANPC), André Fernandes.

O comandante distrital falava hoje de madrugada, durante um encontro com os jornalistas nos Paços do Concelho, em Cascais, convocado pela câmara e pela ANPC para fazer um ponto de situação do incêndio que deflagrou no sábado à noite, na zona da Peninha, na serra de Sintra.

"Temos meios em todo o perímetro do incêndio e não há nenhuma frente que não tenha meios a combate", assegurou.

De acordo com o comandante distrital, a dificuldade principal foi o vento, "especialmente entre a meia-noite e as 02:00, 03:00".

"Um vento muito forte, com rajadas na ordem dos 100 km/hora, que levou a uma progressão exponencial da frente de fogo", detalhou.

Foi nessa altura, explicou, que houve necessidade de "fazer evacuações preventivas" do parque de campismo de Cascais, na Biscaia, Figueira do Guincho, Almoinhas Velhas e Charneca, tendo sido ainda necessário evacuar alguns clubes hípicos.

André Fernandes disse que no combate ao fogo estão envolvidos corpos de bombeiros do distrito de Lisboa, com um reforço do distrito de Santarém e de Setúbal e também de um grupo da força especial de bombeiros.

As entidades envolvidas nas operações foram ainda a Câmara de Sintra e a Câmara de Cascais, bem como o Instituto de Conservação da Natureza e das Florestas (ICNF), a GNR, a PSP, o INEM e a Segurança Social Distrital.

Das 47 pessoas que foi preciso retirar das suas casas, 17 foram deslocadas para a sociedade recreativa da Malveira da Serra e 30 para o pavilhão dramático de Cascais.

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