OEA não descarta uma intervenção militar contra o Governo de Nicolás Maduro

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Porto Canal com Lusa

Caracas, 15 set (Lusa) - O secretário-geral da Organização de Estados Americanos (OEA) afirmou, na sexta-feira, que não se deve descartar uma intervenção militar contra o Governo do Presidente Nicolás Maduro e insistiu que os venezuelanos precisam de ajuda humanitária.

"Quanto a uma intervenção militar para derrubar o Governo de Nicolás Maduro, acho que não devemos descartar nenhuma opção", disse Luís Almagro, acusando o regime venezuelano de cometer "crimes contra a humanidade" e de provocar o sofrimento da própria população.

Luís Almagro falava aos jornalistas na cidade de Cúcuta (fronteiriça com a Venezuela e primeiro ponto de chegada dos venezuelanos), onde se deslocou para contactar com migrantes e analisar a crise gerada pela migração desde o vizinho país.

"Nunca tínhamos visto um governo tão imoral no mundo, que não admite ajuda humanitária. Estamos no meio de uma crise humanitária e a ajuda tem que chegar à Venezuela", frisou.

Almagro disse ainda que a cidade de Cúcuta é o lugar "que melhor exemplifica as mentiras da ditadura" e insistiu que são necessários "muitíssimos recursos" e "esforços especiais" para ajudar dos venezuelanos.

"A comunidade internacional tem que dar uma resposta a isto. A comunidade internacional é responsável e não pode permitir uma ditadura na Venezuela. Uma ditadura que afeta a estabilidade de toda a região, a partir do narcotráfico, a partir do crime organizado, a partir da profunda crise humanitária que criou", disse.

Nesse sentido, frisou ainda que os venezuelanos "são vítima de repressão, mas uma repressão distinta inclusive à das demais ditaduras que temos tido no continente".

Na conferência de imprensa esteve presente o diretor executivo da Human Rights Watch para as Américas, José Miguel Vicanco e o ministro dos Negócios Estrangeiros colombiano, Carlos Holmes Trujillo.

Trujillo anunciou que a Colômbia vai propor a criação de um Fundo Humanitário para responder aos milhares de venezuelanos que deixam o país.

FPG // FST

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