Presidente da Indonésia apela à tolerância e união

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Porto Canal com Lusa

Jacarta, 16 ago (Lusa) - O Presidente da Indonésia pediu hoje ao país para "abraçar" o seu "inato" espírito de tolerância, dias depois de ter apresentado um líder religioso como vice-presidente na sua recandidatura às eleições presidenciais de 2019.

Joko Widodo falava no parlamento, na véspera do feriado nacional que marca o 73.º aniversário da independência do país.

Para o líder indonésio, o país só foi "capaz de se livrar do domínio colonial holandês" porque as "diferenças políticas, étnicas, religiosas ou de classe" não dividiram os independentistas.

"Depende apenas das pessoas, se a nação quer unir-se ou se é fácil dividi-la", sublinhou.

Na última sexta-feira, Joko Widodo apresentou a recandidatura às eleições presidenciais de 17 de abril de 2019, juntamente com aquele que será o seu parceiro de campanha e candidato a vice-presidente, Maruf Amin.

A escolha do líder religioso foi interpretada, por muitos, como uma tentativa de expandir os seus votos entre os muçulmanos, que representam 88% dos 260 milhões de habitantes do arquipélago.

O clérigo é um assumido opositor do secularismo, liberalismo, homossexualidade e religiões minoritárias.

A reputação da Indonésia como país muçulmano moderado tem sido afetada nos últimos anos. Em 2017, um tribunal condenou o governador cessante de Jacarta, da minoria cristã, a uma pena de dois anos de prisão por blasfémia.

O alto-comissário das Nações Unidas para os Direitos Humanos, Zeid Ra'ad Al-Hussein, alertou no início deste ano que "formas de intolerância", antes consideradas estranhas à Indonésia, estão a invadir a nação muçulmana mais populosa do mundo.

Em particular, criticou os esforços para criminalizar a comunidade LGBT (Lésbicas, Gays, Bissexuais, Travestis e Transexuais),que sofreu múltiplos ataques nos últimos dois anos.

FST // JMC

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