AI denuncia novas detenções depois da amnistia de presos políticos na Birmânia

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Porto Canal / Agências

Banguecoque, Tailândia, 23 jan (Lusa) -- A Amnistia Internacional denunciou hoje a detenção na Birmânia de três ativistas, o que considera colocar em causa a credibilidade da amnistia de presos políticos decretada no final do ano passado pelo governo local.

De acordo com a organização, dois defensores dos direitos da propriedade da terra e um monge em greve de fome foram os primeiros a serem detidos por participarem em protestos pacíficos depois do perdão de 30 de dezembro.

"O governo do Myanmar esforçou-se por tentar convencer o mundo da sua mudança em relação aos direitos humanos. Mas estas detenções mostram claramente como continua com as mesmas táticas repressivas", disse a vice-diretora da AI na Ásia Pacífico, Isabelle Arradon, citada em comunicado.

A responsável considera que "as amnistias e perdões do ano passado perderão o sentido se as autoridades continuarem a acusar quem exerce pacificamente os seus direitos".

Os três detidos foram depois libertados com acusações ao abrigo da lei de reunião e manifestação pacífica, que, segundo a AI, impõe restrições de amplo alcance aos direitos de liberdade de expressão e reunião.

"A lei é utilizada quase exclusivamente contra manifestantes pacíficos e defensores dos direitos humanos que as autoridades consideram inadequados e deveria ser anulada ou modificada de imediato para cumprir os padrões internacionais", defendeu Arradon.

Depois de quase meio século governada por generais, a Birmânia iniciou em 2011 um processo de reformas democráticas com a dissolução da junta militar e um governo civil liderado por Thein Sein, primeiro-ministro do regime anterior.

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