Cinco capacetes brancos sírios mortos em ataque na província de Alepo

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Porto Canal com Lusa

Beirute, 26 mai (Lusa) -- Cinco capacetes brancos sírios morreram hoje num ataque feito por homens não identificados contra um centro de defesa civil na província de Alepo (norte), afirmou hoje uma organização de socorristas que trabalham numa zona rebelde.

"Um horrível massacre ocorreu ao amanhecer, quando um grupo armado e desconhecido atacou um centro de defesa civil na vila de Tal Hadya, na província de Alepo, matando cinco capacetes brancos e ferindo dois outros", disse na rede social Twitter a organização de socorristas.

O Observatório Sírio dos Direitos do Homem (OSDH) confirmou que morreram cinco capacetes brancos, esclarecendo ainda que a região onde se localiza o centro de defesa civil é controlada pelo grupo Hayat Tahrir al-Cham (ex-ramo sírio da Al-Qaida) e por outros grupos terroristas.

Segundo o diretor do centro atacado, Ahmad al-Hamiche, apesar de tudo, dois capacetes brancos conseguiram fugir.

"Os atacantes, que estavam mascarados, fugiram após roubar os equipamentos e geradores elétricos", disse também à AFP aquele responsável.

Desde a sua formação em 2013, mais de 200 capacetes brancos morreram em diversos confrontos, mas este tipo de ataques é "muito raro", esclareceu Ahmad al-Hamiche.

Em agosto, sete elementos das equipas de resgate morreram no noroeste da província de Idleb, atingidos por disparos de homens não identificados.

Candidatos ao Prémio Nobel da Paz em 2016, os capacetes brancos saíram do anonimato graças aos vídeos transmitidos nas redes sociais, que os mostravam com capacetes brancos na cabeça correndo em locais bombardeados para resgatarem e salvarem sobreviventes, sobretudo crianças soterradas nos escombros de edifícios bombardeados.

Os socorristas insistem na sua neutralidade e dizem que não pertencem a nenhum grupo político ou armado.

Mas o regime sírio de Bashar al-Assad e a Rússia acusam os capacetes brancos de estarem ligados a grupos 'jihadistas' ou de serem "marionetas" nas mãos de governos estrangeiros que apoiam a oposição.

JS // JPF

Lusa/Fim

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