Portugal paga metade dos juros para colocar 1,25 mil milhões de euros de dívida

| Economia
Porto Canal

O Estado colocou hoje 1,25 mil milhões de euros em dívida a 3 e 12 meses, com a taxa de juro a descer para praticamente metade e a procura a superar a do último leilão semelhante realizado em novembro.

A Agência para a Gestão da Tesouraria e da Dívida Pública -- IGCP colocou assim o valor máximo do montante indicativo que havia estipulado no anúncio deste leilão de dívida, os 1,25 mil milhões de euros.

Os resultados foram mais positivos que no leilão realizado a 20 de novembro do ano passado, o último para prazos semelhantes.

Portugal colocou 240 milhões de euros de dívida a três meses, pagando por tal uma taxa de juro média de 0,495%, menos de metade dos 1,076% que havia conseguido nos 300 milhões de euros de dívida a três meses que colocou em novembro passado.

A procura por este prazo foi também mais elevada, passando das três vezes a oferta que conseguiu em novembro para 4,71 vezes a oferta.

Na linha a 12 meses, Portugal colocou 1.010 milhões de euros e vai pagar uma taxa de juro média de 0,869%, contra os 1,493% que pagou por 700 milhões de euros que conseguiu neste prazo em novembro.

Também nesta linha a procura aumentou, passando das duas vezes a oferta para 2,26 vezes.

+ notícias: Economia

Consignação do IRS. Instituições receberam mais de 33 milhões de euros em 2023

Os contribuintes consignaram 33,2 milhões de euros de IRS em 2023, superando os 30,5 milhões atribuídos um ano antes, segundo dados do Ministério das Finanças.

Bruxelas elogia cortes "permanentes de despesa" anunciados pelo Governo

A Comissão Europeia saudou hoje o facto de as medidas anunciadas pelo primeiro-ministro se basearem em "reduções permanentes de despesa" e destacou a importância de existir um "forte compromisso" do Governo na concretização do programa de ajustamento.

Bruxelas promete trabalhar "intensamente" para conluir 7.ª avaliação

Bruxelas, 06 mai (Lusa) -- A Comissão Europeia está empenhada em trabalhar "intensamente" para terminar a sétima avaliação à aplicação do programa de resgate português antes das reuniões do Eurogrupo e do Ecofin da próxima semana, mas não se compromete com uma data.