Águas do Norte centra serviços em Vila Real e reorganiza instalações para poupar

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Porto Canal com Lusa

O processo de reorganização das instalações da Águas do Norte, cuja sede foi este sábado inaugurada, em Vila Real, vai permitir poupanças à empresa e vai respeitar os direitos dos trabalhadores, disse o presidente do Conselho de Administração.

Atualizado 26-02-2018 16:46

A sede da Águas do Norte, criada em 2015, fica instalada no edifício do seminário, no centro da cidade de Vila Real, representa um investimento de 650 mil euros em obras de adaptação e uma renda mensal de 3.500 euros.

A Águas do Norte resultou da agregação de quatro empresas, nomeadamente a Águas de Trás-os-Montes, do Minho e Lima, do Cávado e do Ave, possui 580 funcionários e milhares de instalações dispersas pela região.

O presidente do Conselho de Administração, Eduardo Gomes, explicou que, em função desta nova realidade, a empresa tem em curso um processo reorganização de instalações e de distribuição de trabalhadores, garantindo que os seus direitos serão “integralmente respeitados”.

“Esta reorganização é positiva e trará, seguramente, poupanças”, salientou.

O responsável exemplificou com o caso do polo de Viana do Castelo, que era uma “estrutura subutilizada”, com 18 funcionários e 60 mil euros de custos de exploração por ano (comunicações, energia, água e condomínio).

Os funcionários foram transferidos para a estação de tratamento de Areias de Vilar, em Barcelos.

No caso de Guimarães, o contrato de arrendamento “é, de facto, desequilibrado” e, por isso, Eduardo Gomes disse que está em curso a negociação do contrato com o proprietário do espaço, o Vitória Sport Clube.

Naquele polo trabalhavam cerca de 80 funcionários que estão também a ser deslocalizados para Barcelos e Vila Real.

Em Vila Real, segundo o responsável, vão trabalhar nesta primeira fase cerca de 60 pessoas, um número que irá aumentando à medida da reorganização dos serviços.

Eduardo Gomes referiu que, durante sete anos, a renda a pagar à diocese de Vila Real “será abaixo do valor de mercado” e é a mesma que a empresa pagava nas anteriores instalações nesta cidade, uma casa que “não tinha sequer licença de utilização coletiva”.

“Vila Real tem, a partir deste momento, tudo para ser uma referência na gestão do ciclo urbano da água na região Norte”, afirmou o ministro do Ambiente, que participou na cerimónia de inauguração.

O governante garantiu que esta é uma “sede real” da Águas do Norte. “O anterior Governo decidiu no papel que a sede seria aqui e, passados dois meses, havia menos técnicos superiores em Vila Real e mais no Porto. Ou seja, não se cumpriu o objetivo que havia, cumpre-se agora”, salientou.

Para o presidente da Câmara, Rui Santos, este investimento permite concluir “que há “uma intenção sólida de transformar Vila Real no centro estratégico deste setor no norte de Portugal”.

O autarca destacou ainda o contributo dado para a reabilitação urbana, com a requalificação de um edifício histórico, no centro da cidade, e a revitalização desta zona da cidade.

O reitor do seminário, Abel Canavarro, elencou a importância desta obra no aproveitamento do edifício, onde atualmente estudam apenas seis alunos, e o contributo para ajudar a manter a outra parte do imóvel.

Este edifício, o maior da cidade, poderá ainda vir a acolher outras empresas.

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