Raríssimas: Ministro da Saúde defende continuidade das respostas prestadas pela associação

| Política
Porto Canal com Lusa

Lisboa, 19 dez (Lusa) -- O ministro da Saúde, Adalberto Campos Fernandes, afirmou hoje que não devem ser confundidos casos pontuais de comportamentos pessoais com o mérito social de uma instituição como a Raríssimas, defendendo a continuidade da resposta aos utentes.

"É nesse contexto que vamos agir, protegendo as crianças e as respostas às famílias", disse o ministro quando questionado pela comunicação social à margem de uma visita ao Hospital Garcia de Orta, em Almada.

Para o governante, um caso particular que se relaciona com "o comportamento de pessoas" não pode pôr em causa o trabalho prestado pela instituição.

"As respostas estão a ser dadas e não podem ser postas em causa", declarou o ministro, depois de visitar as instalações do hospital, que este ano celebra o 36.º aniversário e onde esteve acompanhado pela presidente da Câmara de Almada, Inês de Medeiros.

Uma reportagem divulgada em 09 de dezembro pela TVI deu conta de alegadas irregularidades nas contas da Raríssimas, tendo apresentado documentos que colocam a agora ex-presidente da associação, Paula Brito e Costa, como suspeita de utilizar fundos da Instituição Particular de Solidariedade Social (IPSS) para fins pessoais.

O caso levou também à demissão do secretário de Estado da Saúde, Manuel Delgado, que colaborou com a associação como consultor em 2013 e 2015.

AH // HB

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