Tufão Hato coloca Hong Kong em alerta máximo

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Porto Canal com Lusa

Hong Kong, China, 23 ago (Lusa) -- As autoridades em Hong Kong decretaram hoje o nível de alerta máximo de tempestade devido ao tufão Hato, que paralisou a metrópole asiática, deixando em terra centenas de aviões e provocando o encerramento da bolsa.

O Observatório de Hong Kong içou, pela primeira vez em cinco anos, por volta das 09:00 (02:00 em Lisboa), o sinal 10, o nível máximo de alerta.

Esta foi a terceira vez que o sinal 10 foi içado em Hong Kong desde a passagem do território para a soberania chinesa, em 1997.

O Observatório de Hong Kong alertou ainda para eventuais inundações face à possibilidade de o nível da água do mar subir um metro.

Àquela hora, o tufão fazia-se acompanhar de ventos fortes com rajadas de até 168 quilómetros por hora.

A tempestade dirigia-se para oeste do estuário do Rio das Pérolas, devendo tocar terra a uma centena de quilómetros a oeste de Hong Kong na parte da tarde.

Todos os serviços de 'ferry' foram suspensos.

As ruas habitualmente movimentadas estavam durante a manhã desertas e cobertas de ramos de árvores arrancados pela tempestade.

A companhia aérea de Hong Kong Cathay Pacific anunciou o cancelamento da maior parte dos seus voos previstos até às 17:00 (10:00 em Lisboa). A Hong Kong Airlines seguiu o mesmo procedimento.

Segundo as autoridades aeroportuárias, 420 voos tinham sido anulados até ao amanhecer. Os autocarros e metro estavam a funcionar em serviços mínimos.

As transações da manhã foram canceladas na Bolsa de Hong Kong, podendo vir a ser canceladas também na parte da tarde em função da meteorologia.

Hong Kong é regularmente afetado por tufões entre julho e outubro, mas é raro que as tempestades tocarem diretamente o território.

O mais violento ocorreu em 1962, altura em que o 'olho' do tufão Wanda passou pela cidade com rajadas de até 284 quilómetros por hora, causando a morte de 130 pessoas. Milhares de casas foram destruídas, deixando 72.000 sem abrigo.

Desde então, Hong Kong adaptou-se aos tufões, fazendo com que, por exemplo, os arranha-céus oscilem com o vento.

Os procedimentos de emergência tornaram-se mais restritos e os tufões na antiga colónia britânica raramente provocam vítimas.

FV // DM

Lusa/fim

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