Óbito/Liu Xiaobo: Presidente de Taiwan insta China a aceitar o sonho do Nobel da Paz

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Porto Canal com Lusa

Pequim, 14 jul (Lusa) - A presidente de Taiwan instou hoje a China a aceitar o sonho de Liu Xiaobo, dissidente chinês e Nobel da Paz, que morreu na quinta-feira, vítima de um cancro e sob custódia da polícia.

"O sonho da China não deve ser uma demonstração de poder militar, o sonho da China deve incorporar o sonho de Liu Xiaobo: a implementação da democracia, permitindo a cada chinês desfrutar de liberdade e dignidade", afirmou Tsai Ing-wen, numa mensagem difundida através da rede social Facebook.

Tsai acrescentou que a China não deve temer a democracia e os direitos humanos e deve aceitar reformas políticas para permitir que todos os chineses beneficiem de um sistema democrático.

A líder de Taiwan enviou também as suas condolências à família de Liu, o mais conhecido ativista chinês a favor da democracia, Nobel da Paz em 2010, que morreu enquanto cumpria uma pena de 11 anos de prisão por subversão contra o Estado.

Tsai recordou várias frases de Liu, sobretudo o desejo de que a China se converta "num país de Estado de Direito, onde os direitos humanos sejam uma prioridade".

"Se o sonho da China é um sonho de democracia, Taiwan proporcionará toda a ajuda necessária no processo de realização desse sonho, creio que é isso que Liu gostaria de ver", acrescentou.

Várias organizações não-governamentais de Taiwan condenaram a China por não libertar Liu para receber tratamento médico no estrangeiro e pediram a libertação da mulher, Liu Xia, e do ativista taiwanês Li Ming-che, detido na China desde março passado, também por subversão contra o Estado.

Taiwan, a ilha onde se refugiou o antigo governo chinês depois de o Partido Comunista tomar o poder no continente, em 1949, denomina-se como República da China.

Pequim considera Taiwan uma província chinesa e defende a "reunificação pacífica", mas ameaça "usar a força" caso a ilha declare independência.

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