Cooperativa da Beira prevê produzir este ano 100 toneladas de frutos silvestres

| Economia
Porto Canal com Lusa

Oliveira do Hospital, Coimbra, 13 jun (Lusa) -- Uma cooperativa de produtores de frutos silvestres apresentada hoje, em Oliveira do Hospital, prevê produzir este ano 100 toneladas de mirtilo e framboesa, revelou hoje o presidente da empresa.

O empresário Nuno Tavares Pereira disse à agência Lusa que a recém-criada Cooperativa Capital dos Frutos Silvestres, com sede em Oliveira do Hospital, reúne "sobretudo jovens agricultores" de 22 municípios dos distritos da Guarda, Viseu e Coimbra.

Aos seis fundadores, deverão juntar-se, na próxima semana, "entre 50 a 60 novos produtores", maioritariamente apoiados pelo Ministério da Agricultura no âmbito de projetos de jovens agricultores.

Além de mirtilos e framboesas para consumir em fresco, a nova cooperativa poderá produzir e lançar no mercado outros frutos silvestres, como arando vermelho, groselha e medronho, mas também avelã, pistacho, amêndoa e maçã bravo-de-esmolfe, uma variedade regional.

A sede da entidade fica em Oliveira do Hospital, "mas dispõe de um grande polo em Mangualde", nos distritos de Coimbra e Viseu, respetivamente, adiantou Nuno Tavares Pereira, de 37 anos.

O presidente da Cooperativa Capital dos Frutos Silvestres realçou a importância das redes de cultivo e distribuição nesta área, envolvendo países com diferentes climas, europeus e do Norte de África, por exemplo, "para que haja produção todo o ano".

"A criação da cooperativa é mais um passo para uma nova agricultura em toda esta região", disse à Lusa o presidente da Câmara de Oliveira do Hospital, José Carlos Alexandrino, que também interveio na apresentação, no salão nobre dos Paços do Concelho.

A iniciativa "vem ao encontro de uma nova forma de ver a agricultura", partilhada pela autarquia, com vista a atrair mais jovens ao setor primário e criar emprego nos municípios do interior, salientou ainda o autarca, eleito pelo PS na condição de independente.

A cooperativa assumirá a comercialização, o apoio à plantação e à inovação de subprodutos e a promoção de marcas dos produtores associados, entre outras atribuições.

Chás, licores, bebidas destiladas, compotas e barras energéticas são alguns dos derivados em que poderá igualmente investir.

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