Sonae lança projeto de capital de risco para investir em empresas de comércio electrónico

| Economia
Porto Canal / Agências

Redação, 06 dez (Lusa) -- A Sonae anuncia hoje o lançamento do projeto E.Ventures, uma iniciativa através da qual pretende investir em empresas de comércio eletrónico no retalho enquanto parceira minoritária, tendo já recebido 50 candidaturas num mês.

De acordo com o diretor do projeto, Eduardo Piedade, apesar de terem fixado em 500 mil euros o montante máximo dos investimentos, esse valor pretende apenas ser uma referência do estado da empresa que pretendem apoiar, podendo o capital ir mais além.

Desde a abertura da página do projeto, no começo de novembro, quando foi apresentado no Fórum de Inovação da Sonae, Eduardo Piedade diz já terem recebido 50 candidaturas, mas espera que venham ainda a obter "muitas mais porque o objetivo é quantos mais projetos melhor", havendo uma perspetiva de realizar investimentos em cinco empresas no próximo ano.

O diretor do projeto sublinhou, em conversa com a Lusa, que a Sonae não pretende substituir-se aos gestores das empresas em que tomarem uma participação, realçando não haver nem um valor mínimo nem período definido para se manterem na companhia, apesar de ser realizado num modelo de capital de risco.

De acordo com o mesmo responsável, as fronteiras entre o que é o retalho físico e o eletrónico são crescentemente difusas, salientando que o comércio digital é uma prioridade "central" para a Sonae.

"É uma realidade que está agora a começar. Existem outros países que estão mais desenvolvidos do que Portugal, mas Portugal também tem uma palavra a dizer", disse Eduardo Piedade em relação ao setor digital em território nacional.

O objetivo do projeto E.Ventures insere-se no âmbito da estratégia do grupo, tendo como uma das linhas orientadoras a internacionalização, abrindo "a possibilidade de concorrer em mercados muito maiores do que o português".

"O processo de seleção decorre em sete passos, sendo que o primeiro 'feedback' é dado no espaço de apenas três a quatro semanas. No final, e após um processo de análise mais detalhado, é assinado um acordo de parceria", refere um comunicado da Sonae.

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