Portugueses ganham mais de dois anos de esperança de vida numa década

Portugueses ganham mais de dois anos de esperança de vida numa década
| País
Porto Canal com Lusa

A esperança de vida à nascença da população portuguesa aumentou 2,44 anos na última década, sendo que os homens ganharam perto de três anos e as mulheres dois, revelam dados divulgados hoje pelo Instituto Nacional de Estatística (INE).

Para o total da população, a esperança de vida aos 65 anos atingiu 19,31 anos, adiantam os dados das "Tábuas de Mortalidade para Portugal 2014--2016".

Os homens de 65 anos poderão esperar viver, em média, mais 17,44 anos e as mulheres mais 20,73 anos, o que representa ganhos de 1,42 anos e de 1,31 anos, respetivamente, nos últimos dez anos.

Neste período, a esperança de vida à nascença foi estimada em 80,62 anos para o total da população. Para os homens, foi de 77,61 anos, enquanto as mulheres foi de 83,33 anos.

"Estes valores representam um ganho de três meses para os homens e de 1,2 meses para as mulheres face aos valores de 2013-2015", adiantam os dados das "Tábuas de Mortalidade para Portugal 2014--2016".

Segundo o INE, "o acréscimo da esperança de vida à nascença das mulheres nos últimos dez anos resultou maioritariamente da redução na mortalidade nas idades iguais ou superiores a 60 anos".

No caso dos homens, esse aumento deveu-se sobretudo à redução da mortalidade nas idades inferiores a 60 anos, em particular entre os 35 e os 59 anos.

Nos últimos dez anos, a diferença na esperança de vida à nascença de homens e mulheres diminuiu de 6,52 para 5,72 anos.

"As mulheres continuam a viver mais anos do que os homens", mas a expectativa de vida de ambos "tem vindo a aproximar-se, com os maiores ganhos a registarem-se na população masculina", sublinha o INE.

Em 2014-2016, a maioria dos óbitos (65,2%) ocorreu em idades iguais ou superiores a 80 anos, verificando-se que é nestas idades que se concentravam aproximadamente metade dos óbitos masculinos (54,9%) e cerca de três quartos dos óbitos femininos (74,8%).

A idade mais frequente ao óbito para homens foi 86 anos e para as mulheres 88 anos, quando há dez anos era 85 anos para os homens e 87 anos para as mulheres.

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