Habitantes de Almeida concentrados junto das instalações do balcão da Caixa Geral de Depósitos em Vilar Formoso
Porto Canal com Lusa
Almeida, Guarda, 08 mai (Lusa) - Habitantes e autarcas de Almeida estão concentrados, desde as 14:30, junto das instalações da agência da Caixa Geral de Depósitos (CGD) de Vilar Formoso, em mais uma ação de protesto pelo fecho do balcão da vila.
Segundo António Ramos, de 73 anos, residente em Almeida, quando os cerca de 200 participantes na ação de protesto chegaram junto das instalações da CGD de Vilar Formoso, encontraram a porta fechada, situação que considera "desagradável".
"Isto são bofetadas que se dão sem mão. Eu vinha para obter informações [sobre a conta bancária] e cheguei aqui e deparei-me com esta situação. É desagradável e intolerável. É mais que lamentável, porque as portas estão fechadas e os vidros não deixam observar nada para o interior", disse António Ramos à agência Lusa.
Na ação de protesto, que acontece após a realização de outra idêntica na quinta-feira, participam hoje, entre outros, o presidente da Câmara Municipal de Almeida, António Baptista Ribeiro, o vice-presidente, Alberto Morgado, e a deputada do PSD Ângela Guerra, eleita pelo círculo eleitoral da Guarda.
Os autarcas e os habitantes de Almeida não se conformam com a decisão da administração da CGD que decidiu encerrar o balcão daquela vila histórica do distrito da Guarda, localizada junto da fronteira com Espanha.
A CGD prevê encerrar 61 agências, sendo 18 na área da Grande Lisboa, 15 a norte, 15 a sul e nas regiões autónomas e 13 na zona centro, segundo a lista revista divulgada em março.
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