A Direção-Geral de Segurança Social (DGSS) dá aos trabalhadores mais 12 dias de folga do que as previstas na lei e existe um chefe por cada 4,5 funcionários avança, esta terça-feira, o Diário de Notícias (DN).

Numa auditoria feita pela Inspeção-Geral de Finanças (IGF) à DGSS foram registadas regalias que contrariam a legislação em vigor.

Perante a auditoria registou-se um desajustamento entre a relação dirigentes-trabalhadores, uma vez que em setembro de 2015 a média era de um chefe para 4,5 funcionários.

Como tal, a IGF solicitou à Segurança Social que fosse elaborado um ajustamento “reduzindo o rádio dirigentes/trabalhadores e garantindo que cada coordenador técnico chefia pelo menos dez assistentes técnicos”.

Para além disso, o regulamento do horário de trabalho vigente "atribui regalias aos trabalhadores (dispensa de oito hora mensais e o gozo do dia do aniversário) não previstas na lei”, sendo que ”esta situação traduz-se no benefício adicional de mais 12 dias anuais de não trabalho e um impacto financeiro anual superior a 47 mil euros”, afirma o DN segundo o resumo da auditoria.