Seis trabalhadores humanitários mortos numa emboscada no Sudão do Sul -- ONU

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Porto Canal com Lusa

Nairobi, 26 mar (Lusa) -- Seis trabalhadores humanitários foram mortos numa emboscada no Sudão do Sul, informou hoje o Gabinete de Coordenação de Assuntos Humanitários (OCHA) da ONU, que qualificou o incidente como um "odioso assassínio".

Este é o ataque mais mortífero envolvendo trabalhadores humanitários desde o início da guerra civil que afeta há quase quatro anos o Sudão do Sul, o país mais jovem do mundo após a separação do Sudão em 2011.

Em fevereiro passado, o país declarou fome em algumas das suas regiões, afirmando na altura que 100 mil pessoas enfrentavam esta situação e que outro milhão estava à beira deste flagelo.

"Estou horrorizado e indignado com este odioso assassínio [ocorrido no sábado] de seis corajosos trabalhadores humanitários no Sudão do Sul", disse Eugene Owusu, do Gabinete de Coordenação de Assuntos Humanitários (OCHA) da ONU, citado num comunicado.

"Numa altura em que as necessidades humanitárias alcançam níveis sem precedentes, é inteiramente inaceitável que aqueles que estão a tentar ajudar estejam a ser atacados e mortos", reforçou o representante.

A agência não especificou para que organização humanitária as vítimas mortais trabalhavam, nem precisou a respetiva nacionalidade dos trabalhadores.

O Sudão do Sul está envolvido num conflito civil desde 2013, depois do Presidente sul-sudanês, Salva Kiir, ter acusado o líder rebelde e ex-vice-Presidente Riek Machar de planear um golpe de Estado.

O conflito já fez, desde dezembro de 2013, dezenas de milhares de mortos e cerca de 2,5 milhões de deslocados.

O Alto Comissariado da ONU para os Refugiados (ACNUR) diz que desde o início do conflito civil perto de 330 mil refugiados sul-sudaneses chegaram ao Sudão.

SCA // HB

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