EUA impõem novas sanções a empresários e empresas russas por anexação da Crimeia

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Porto Canal com Lusa

Washington, 21 dez (Lusa) -- O Departamento do Tesouro dos Estados Unidos aprovou hoje novas sanções económicas a seis banqueiros, um empresário e oito empresas russas pelo seu papel no conflito da Ucrânia e pela anexação da península da Crimeia.

A decisão foi tomada quando falta um mês para Barack Obama deixar de ser Presidente dos Estados Unidos e ser substituído por Donald Trump, cujo secretário de Estado, Rex Tillerson, tem relações com o Kremlin e é contra a imposição de sanções a pessoas e empresas russas.

Os seis banqueiros sancionados hoje são diretores do Banco Rossiya ou das suas filiais ABR Management e Sobinbank. Os Estados Unidos já tinham sancionado anteriormente esta entidade bancária.

O empresário visado nas sanções, Yevgeniy Prigozhin, é um contratante do Ministério da Defesa russo e uma empresa com a qual tem "relações estreitas" está encarregada da construção de uma base militar perto da fronteira com a Ucrânia, de acordo com os Estados Unidos.

O Departamento do Tesouro também sancionou oito empresas, algumas delas públicas, por operarem na Crimeia.

As sanções proíbem indivíduos ou empresas norte-americanas de fazerem negócios com as pessoas ou empresas sancionadas.

Os Estados Unidos também impuseram sanções menores a várias subsidiárias do gigante do gás Novatek e do Banco Agrícola Russo.

A decisão de Obama chega numa altura de tensão entre os Estados Unidos e a Rússia depois de nos últimos dias diversas agências de informação norte-americanas terem considerado provado que o Kremlin tentou interferir, através de pirataria informática, nas eleições para a Casa Branca, com o objetivo de favorecer Trump.

A União Europeia, por sua vez, prolongou na segunda-feira por oito meses as sanções económicas impostas à Rússia pelo seu papel na crise separatista no leste da Ucrânia, que agora seguem até 31 de julho de 2017, altura em que cumprirão três anos.

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