Prémio Pessoa: Frederico Lourenço tem "trabalho académico muito sério" - António Barreto

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Porto Canal com Lusa

Sintra, 09 dez (Lusa) - O sociólogo António Barreto, membro do júri do Prémio Pessoa 2016, salientou hoje, em Sintra, o "trabalho académico muito sério" de Frederico Lourenço, recordando que as traduções dos clássicos por ele realizadas "estiveram nos 'tops' de vendas" de livros.

O investigador na área das ciências sociais falava no final do anúncio do vencedor da 30.ª edição do galardão, no Palácio de Seteais, este ano atribuído ao escritor e filólogo Frederico Lourenço, de 53 anos.

"Trata-se de um trabalho académico muito sério, e que foi muito procurado pelo público, levando os grandes clássicos da literatura universal aos 'tops' de vendas", apontou.

Nos últimos vinte anos, Frederico Lourenço traduziu a "Ilíada" e a "Odisseia", de Homero, bem como duas tragédias de Eurípedes, "Hipólito" e "Íon", e lançou este ano o seu mais recente projeto, o primeiro volume - do total de seis - da tradução integral da Bíblia, para português, a partir das fontes gregas.

"Há pessoas, que, na sua atividade, privilegiam o trabalho em equipa, outras preferem o trabalho solitário. O júri do Prémio Pessoa tem sabido combinar recompensar ambas as opções", acrescentou.

Nascido em Lisboa, em 1963, Frederico Lourenço é licenciado e fez doutoramento em Línguas e Literaturas Clássicas na Universidade de Lisboa, tendo lecionado também nessa Universidade, entre 1988 e 2009, antes de assumir o lugar de professor associado da Faculdade de Letras da Universidade de Coimbra.

O júri do Prémio Pessoa 2016 foi constituído por Francisco Pinto Balsemão (presidente), António Domingues (vice-presidente), António Barreto, Clara Ferreira Alves, Diogo Lucena, Eduardo Souto de Moura, José Luís Porfírio, Maria Manuel Mota, Maria de Sousa, Mário Soares, Pedro Norton, Rui Magalhães Baião, Rui Vieira Nery e Viriato Soromenho-Marques.

AG // MAG

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