Operadora de Fukushima adiou retirada de combustível para testar procedimentos

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Porto Canal / Agências

Tóquio, 05 nov (Lusa) -- A operadora da central nuclear de Fukushima adiou a primeira retirada de combustível atómico prevista para esta semana para fazer testes de segurança da operação, revelou um porta-voz da empresa à agência Efe.

A central de Fukushima, danificada no sismo e tsunami que assolou o nordeste do Japão a 11 de março de 2011, está a ser desmantelada e a retirada das barras de combustível traduzia um passo importante numa nova etapa do processo.

O porta-voz da Tepco, empresa gestora da central, explicou à agência Efe que será feito um ensaio de retirada do combustível apenas com duas barras que estão nas piscinas de arrefecimento e que serão transportadas para um outro edifício a cerca de 100 metros do local onde se encontram.

Após a conclusão dos testes, a Tepco pensa iniciar a operação entre 11 e 20 de novembro.

O reator número quatro da central estava desativado no momento do sismo e tsunami de 11 de março e que provocou danos nos reatores 1,2 e 3 que ficaram sem sistema de refrigeração.

Apesar de não estar em funcionamento, o tsunami deixou também sem energia a piscina onde estavam armazenadas 1.331 barras de combustível usado e outras 204 ainda por utilizar o que provocou uma explosão de hidrogénio no interior do edifício que danificou a estrutura.

O acidente de Fukushima, o pior acidente nuclear desde Chernobil em 1086, mantém mais de 52.000 pessoas afastadas de casa, afetou a pesca, pecuária e agricultura na região, além dos problemas ambientais devido às fugas radioativas.

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