França vai reforçar presença militar no Mali - Governo

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Porto Canal / Agências

Paris, 04 nov (Lusa) -- França vai "sem dúvida" reforçar a sua presença militar no Mali depois do assassínio de dois jornalistas franceses em Kidal, disse hoje a porta-voz do governo francês, Najat Vallaud Belkacem.

"Restam-nos quase 3.000 militares franceses, vai sem dúvida ser preciso reforçar essa presença para fazer recuar o terrorismo", disse a porta-voz à Echos-TV quando questionada sobre o assassínio dos jornalistas da Radio France Internationale, sábado em Kidal.

"Não é em poucos meses que uma situação tão intrincada, como é a do terrorismo no norte do Mali, pode ser resolvida", acrescentou.

Questionada mais tarde pela agência France Presse sobre o envio de mais tropas para o Mali, a porta-voz afirmou "não desejar" dar informações além das que foram dadas hoje pelo ministro dos Negócios Estrangeiros, "ou seja, de que a segurança na zona deve ser aumentada".

O ministro Laurent Fabius anunciou hoje que "a segurança na zona e nas zonas vizinhas" vai ser "aumentada", sem dar pormenores.

Perto de 3.000 militares franceses estão atualmente em Bamako, Gao, Timbuctu e Kidal. Daqueles, entre 500 e 700 estão integrados com as forças armadas malianas e a missão da ONU numa vasta operação antiterrorista, denominada "Hydre", no norte do país.

O calendário até agora vigente no Ministério da Defesa francês previa a redução do contingente francês para 2.000 homens até ao final de 2013, depois das eleições legislativas marcadas para 24 de novembro, dos quais um milhar permaneceria no país "por um período mais longo".

A jornalista Ghislaine Dupont, 57 anos, e o técnico de som Claude Verlon, 55, foram raptados por um comando armado em Kidal, 1.500 quilómetros a nordeste da capital, Bamako. Os seus cadáveres foram encontrados crivados de balas, perto de Kidal, horas depois.

Os corpos foram transportados para Bamako por um avião da força aérea francesa e o repatriamento para França está previsto para terça-feira.

MDR // JMR

Lusa/Fim

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