Taxa de desemprego de junho é valor mais baixo desde agosto de 2009

| Política
Porto Canal com Lusa

Lisboa, 28 jul (Lusa) - O Governo afirmou hoje que a taxa de desemprego de junho é o valor mais baixo verificado desde agosto de 2009, realçando que estes dados confortam o executivo na "avaliação da recuperação económica que está em curso em Portugal".

O Instituto Nacional de Estatística (INE) revelou hoje que a taxa de desemprego terá ficado inalterada em junho nos 11,2%, depois da estimativa definitiva da taxa de desemprego para maio ter sido revista em menos 0,4 pontos percentuais face à estimativa provisória, tendo assim recuado 0,9 pontos percentuais em junho relativamente ao mesmo mês de 2015.

Na conferência de imprensa do Conselho de Ministros de hoje, o ministro dos Negócios Estrangeiros, Augusto Santos Silva, considerou que "esses dados confortam o Governo na sua avaliação da recuperação económica que está em curso em Portugal".

"11,2% de taxa de desemprego significa duas coisas muito importantes: em primeiro lugar significa uma taxa de desemprego que já está abaixo do previsto no Orçamento do Estado para 2016 e em segundo lugar significa uma taxa de desemprego que é o valor mais baixo verificado nessa taxa desde agosto de 2009", evidenciou.

Segundo Santos Silva, "há elementos de recuperação económica que se deve ter em conta e os dados publicados hoje pelo INE são dados muito seguros quanto a esses sinais de recuperação económica".

"Temos hoje mais pessoas empregadas e menos pessoas desempregadas", enalteceu, considerando que estes dados são congruentes com os publicados pelo IEFP relativamente aos desempregados inscritos nos centros de emprego, nos quais se demonstra que houve uma redução.

Na opinião do ministro dos Negócios Estrangeiros, estes dados também são congruentes com os números "que a execução orçamental do primeiro semestre indica quanto à evolução das contribuições e quotizações pagas à Segurança Social", nos quais há um crescimento de cerca de 5%, o que é também um "indicador de crescimento do emprego".

"Portanto, do nosso ponto de vista, a recomendação da Comissão Europeia também sobre a trajetória orçamental em 2016 é importante e deve ser considerada com cuidado, mas nós temos quer do lado da economia quer do lado das medidas de execução todas as perspetivas para ficarmos em 2016 bem abaixo do limiar de 3% no produto para o nosso défice nominal", justiticou.

JF (ICO) // JPF

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