Pais de alunos de Seia denunciam ilegalidades quem impedem matrículas em escolas privadas

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Porto Canal com Lusa

Seia, Guarda, 30 jun (Lusa) - O movimento Defesa da Escola Ponto denunciou hoje que o diretor do Agrupamento de Escolas de Seia terá impedido alguns pais e encarregados de educação de inscreverem os filhos numa escola com contrato de associação.

Segundo o movimento, no dia 21, o Agrupamento de Escolas Dr. Guilherme Correia de Carvalho, em Seia, no distrito da Guarda, "impediu pais e encarregados de educação de matricularem os seus filhos no 5.º ano na Escola Evaristo Nogueira, que tem contrato de associação".

"No dia indicado para as matrículas, os pais levaram o boletim de matrícula preenchido com o nome da escola Evaristo Nogueira, cuja opção foi apagada pelos funcionários com recurso a um corretor, tendo estes sido obrigados a escrever o nome das escolas públicas estatais", refere o movimento em comunicado.

Segundo a nota, "dezenas de pais questionaram os funcionários do agrupamento sobre esta ilegalidade", tendo estes afirmado que estavam "a cumprir instruções do seu diretor, João Viveiro, o qual tinha dado indicações para que informassem que a Escola Evaristo Nogueira ia encerrar".

"Houve da parte do diretor do Agrupamento um claro abuso de poder relativamente à forma como tratou pais que no momento da matrícula de alguma forma foram coagidos e, foram, de uma forma muito assertiva, bastante orientados para fazerem a matrícula numa escola que esse diretor pretendia e não, neste caso, na Evaristo Nogueira", disse hoje à agência Lusa Luís Marinho, representante dos pais no movimento Defesa da Escola Ponto.

O responsável contou que as pessoas sentiram "uma enorme pressão por parte desse diretor e até ameaças no sentido que rapidamente as turmas se iriam constituir e que, por exemplo, não haveria vaga nessa escola e que depois teriam que ir para uma escola fora de Seia, dado que a Evaristo Nogueira iria fechar, segundo o Dr. João Viveiro, o que é manifesta mentira".

A Lusa contactou três pais que confirmaram a situação, mas não se quiseram identificar por temerem consequências futuras para os seus filhos.

O que os pais sentiram foi "uma enorme indignação" face à forma como foram tratados, aponta Luís Marinho.

Em sua opinião, "nenhum diretor neste país deverá fazer o que este fez", considerando a situação "inacreditável" e "inadmissível".

"A [Escola] Evaristo Nogueira, inclusivamente, já informou a comunidade que vai assegurar as turmas, portanto, não há razão nenhuma para este tipo de atitude e, portanto, o que é importante é que os pais percebam que podem e devem matricular os seus filhos na escola que pretendem", disse.

O movimento pretende que o Ministério da Educação "tire a limpo esta situação e que, de alguma forma, seja consequente até do ponto de vista disciplinar" com o diretor envolvido.

A Lusa contactou o agrupamento, mas às 10:00 ainda não tinha sido possível obter reação ao assunto.

ASR // SSS

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