Atividade económica diminui em abril e clima económico prolonga subida em maio
Porto Canal com Lusa
Redação, 21 jun (Lusa) -- O indicador de atividade económica diminuiu em abril, após ter estabilizado em março, enquanto o indicador de clima económico prolongou em maio a subida registada desde o início do ano, divulgou hoje o INE.
De acordo com a Síntese Económica de Conjuntura divulgada pelo Instituto Nacional de Estatística (INE), o indicador de atividade económica, disponível até abril, recuou para os 2,2 pontos, depois de se ter mantido estável nos 2,3 pontos em março, face a fevereiro.
Já o indicador de clima económico aumentou em maio face a abril (dos 1,1 pontos para os 1,2 pontos), depois de já ter aumentado dos 1,0 pontos para os 1,1 pontos entre março e abril e dos 0,8 pontos para os 1,0 pontos entre fevereiro e março.
Quanto ao indicador quantitativo do consumo privado, estabilizou em abril, refletindo a "ténue aceleração" do consumo corrente e a desaceleração do consumo duradouro, enquanto o indicador de Formação Bruta de Capital Fixo (FBCF) aumentou "em resultado do contributo positivo mais acentuado da componente de material de transporte e do contributo negativo menos significativo da componente de construção".
Segundo o INE, considerando a atividade económica na perspetiva da produção, "no caso da indústria o índice de volume de negócios registou variações nominais negativas nos últimos meses, o que poderá refletir sobretudo variações negativas de preços (tal como se observa no respetivo índice de preços), uma vez que o índice de produção industrial manteve um crescimento positivo em abril".
O índice de volume de negócios dos serviços apresentou em abril um "ligeiro crescimento" em termos nominais, "prolongando a tendência positiva iniciada em janeiro", enquanto o índice de produção da construção e obras públicas registou em abril uma variação negativa menos acentuada.
Em termos nominais, as exportações e importações de bens apresentaram variações homólogas de -1,8% e -1,4% em abril, respetivamente (-1,7% e 0,8% em março).
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