Com ou sem Troika, salário dos portugueses está ao nível de 2012

Com ou sem Troika, salário dos portugueses está ao nível de 2012
| Economia
Porto Canal (LYF)

O salário-base dos portugueses encontra-se no mesmo patamar que em 2012. Em abril de 2015 o salário estava nos 950,9 euros, muito parecido ao valor que se registava em 2012, na altura em que se iniciou o programa de assistência económica e a Troika chegou ao país.

Segundo o Correio da Manhã, a remuneração-base média mensal evoluiu apenas cinquenta cêntimos, de 950,4 euros em 2012 para 950,9 euros atualmente. No entanto estes valores nem sempre se mantiveram. Em abril de 2013 houve uma subida para os 963 euros, sendo que em abril de 2014 o valor estava em 945,8 euros, e em outubro, na altura das eleições legislativas, em 947 euros.

Na prática, independentemente da saída da troika, o salário-base dos portugueses manteve-se ao mesmo nível de 2012. Apesar do salário-base se situar nos 950 euros, o ganho mensal, incluindo a totalidade das remunerações, acabou por ser mais alto e se situar nos 1140,4, em Abril de 2015.

A surpresa é o vencimento das mulheres que tem uma subida de dez euros entre 2012 e 2015, mais acentuada que a dos homens, que se ficou pelos dois euros.

 Salário mínimo sobe para 540,6 euros na Madeira

O salário mínimo na Madeira vai subir para 540,6 euros. De acordo com o Económico, a subida de cerca de dez euros no salário mínimo terá efeitos a 1 de janeiro de 2017. O Governo Regional justifica a subida com o objetivo de “atenuar os efeitos dos custos da insularidade”.

O Decreto Legislativo Regional publicado esta segunda-feira explica que esta actualização tem em consideração “a necessidade de melhorias das condições remuneratórias dos trabalhadores mais desfavorecidos e em simultâneo, a necessária racionalidade económica que a conjuntura actual exige face aos objectivos de competitividade da economia e ao seu importante contributo no reforço da coesão social, não obstante as condicionantes da actual crise económica e as exigências de contenção e austeridade”.

“Nesta linha de preocupações sociais e económicas, o Governo da Região Autónoma da Madeira prossegue a sua política de actualização, iniciada em 1987, no sentido de atenuar os efeitos dos custos da insularidade que afectam particularmente os trabalhadores que auferem menores níveis de remunerações, fixando acréscimos regionais de 2% aos montantes da retribuição mínima estipulada anualmente para o território continental, medida que se tem revelado importante para a prossecução de tais objectivos e consequentemente para a elevação sustentada do salário médio, aproximando-o da média nacional”, explica o Decreto.

O salário mínimo na Madeira fica assim nos 540,6 euros, mais 2% do que a remuneração mínima estipulada para o território continental.

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