Países árabes condenam com firmeza e repudiam violências
Porto Canal com Lusa
Cairo, 22 mar (Lusa) -- Vários governos de países árabes, incluindo a Arábia Saudita, Jordânia e Egito, condenaram hoje os atentados desta manhã na capital belga e voltaram a rejeitar qualquer tipo de violência e terrorismo.
O rei Salman bin Abdulaziz Al Saud, da Arábia Saudita, qualificou os ataques de "atos criminosos" e pediu a união de esforços da comunidade internacional para combater o terrorismo.
Por sua vez, o monarca jordano Abdullah II insistiu sobre a necessidade de impulsionar a luta global contra o terrorismo, após um encontro com a alta representante da União Europeia (UE) para a política externa, Federica Mogherini.
De acordo com um comunicado da Casa Real, o monarca sublinhou "a necessidade de impulsionar a luta contra o terrorismo e confrontar os seus grupos, e exprimiu forte condenação pelos atentados terroristas ocorridos em Bruxelas", que provocaram 34 mortos e cerca de 200 feridos, de acordo com o último balanço.
Os atentados foram reivindicados pelo grupo 'jihadista' Estado Islâmico (EI), segundo a agência noticiosa Amaq, vinculada a esta organização, que também divulgou um comunicado próprio.
O Presidente egípcio, Abdel Fatah al-Sisi também condenou os ataques suicidas "aberrantes" e rejeitou "todos os atos que intimidem ou tirem as vidas de gente inocente".
O líder egípcio reiterou ainda a sua total solidariedade e exprimiu condolências ao Governo e povo da Bélgica e pediu mais esforços internacionais para terminar com o fenómeno do terrorismo.
Duas monarquias do Golfo, os Emirados Árabes Unidos e o Bahrein também se juntaram ao coro de protestos para condenarem a "cobarde ação terrorista contra civis inocentes" ou repudiar as "ações criminosas que contrariam os princípios de todos os valores éticos, humanos e religiosos".
Também o secretário-geral da Liga Árabe, o egípcio Ahmed Aboul Gheit, qualificou os ataques de "atos terroristas mesquinhos" que pretendem "desestabilizar a segurança e a estabilidade de todo mundo".
Gheit pediu ainda mais esforços a nível internacional para "erradicar as raízes do terrorismo e secar as suas fontes", e exigiu que se impeça aos terroristas o acesso "aos meios tecnológicos avançados" que utilizam nos seus ataques.
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