Novo Banco: "Falar de um preço de 4,9 mil ME é esconder a realidade" - Stock da Cunha

| Economia
Porto Canal com Lusa

Lisboa, 24 fev (Lusa) - O presidente do Novo Banco considerou hoje que não se pode fazer uma associação direta entre os 4,9 mil milhões de euros injetados na entidade após a resolução do BES e o preço da futura venda da entidade.

"Falar de um preço de 4,9 mil milhões de euros é esconder a realidade", afirmou Eduardo Stock da Cunha na conferência de imprensa de apresentação de resultados do Novo Banco em 2015, apontando para a desvalorização generalizada no valor de mercado da maioria dos bancos nos últimos dois anos.

"Não sei se vão ser quatro, três, dois ou sete. Não faz sentido nenhum comparar com os 4,9 [mil milhões de euros] porque não há banco nenhum que valha hoje o que valia em 2014", acrescentou, realçando as fortes quedas em bolsa dos títulos da banca neste período.

Ainda assim, Stock da Cunha destacou que "o processo de venda é da responsabilidade do Banco de Portugal", ainda que mostrando disponibilidade para a equipa de gestão que lidera seguir aquilo que o Banco de Portugal entenda que deve ser a sua atuação.

"Entendemos que podemos ter um papel maior do que a que tivemos na primeira fase, mas quem decide é o Banco de Portugal", afirmou.

DN/IM // ATR

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