PS quer fundo de emergência social em Matosinhos
Porto Canal / Agências
Matosinhos, 17 set (Lusa) -- O candidato do PS à Câmara de Matosinhos, António Parada, prometeu hoje a criação de um fundo de emergência social, assegurando que este terá um papel fundamental no apoio à comunidade piscatória, que está a passar grandes dificuldades.
António Parada começou o primeiro dia oficial de campanha eleitoral bem cedo, às 08:00, e escolheu a Docapesca como primeiro ponto de passagem, naquela que, disse à agência Lusa, foi "uma homenagem à comunidade piscatória" em geral, onde estão as suas origens.
"Nós sentimos que os pescadores hoje passam grandes dificuldades pela escassez de recursos. Essa escassez promove logo dificuldades a vários níveis, nomeadamente eles não poderem, no fim de semana, partir a semanada como costumam. Eles e as famílias vivem daquilo que a pesca dá. Se a pesca não dá, passam todos muitas dificuldades", afirmou.
O candidato do PS assegurou que, vencendo as eleições do próximo dia 29 de setembro, "a Câmara de Matosinhos criará um fundo de emergência social para ter uma intervenção direta nestas situações de maior dificuldade".
"Um fundo abrangente, mas que terá também um papel fundamental na pesca. Será para intervir em todas as áreas, mas nomeadamente neste setor de atividade da pesca", antecipou.
Questionado pela agência Lusa sobre a dotação a atribuir a esse fundo, António Parada respondeu que sabe "ainda exatamente o que é que vai encontrar na câmara" em termos financeiros.
"Aliás, tenho sempre algumas dúvidas daquilo que é a situação hoje da câmara e com as obras que foram feitas nos últimos 15 dias. Tenho a certeza de que quem vai pagar essas obras é o próximo executivo", criticou.
Assim, o ainda presidente da Junta de Matosinhos disse que primeiro é preciso "avaliar a situação" com todo o sentido de responsabilidade e afirmou que o valor atribuído a este fundo "será o mais possível em função daquilo que for a disponibilidade".
Além de António Parada, concorrem em Matosinhos os candidatos Guilherme Pinto (independente), Pedro da Vinha Costa (PSD), Manuel Maio (CDS-PP), José Pedro Rodrigues (CDU), Fernando Queiroz (Bloco de Esquerda) e Orlando Cruz (PTP).
As eleições autárquicas decorrem a 29 de setembro.
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