Costa promete acabar com prova de acesso à carreira docente
Porto Canal com Lusa
Cacilhas, Setúbal, 23 set (Lusa) - Contra a concessão dos transportes públicos, o Bloco de Esquerda (BE) dedicou hoje uma ação de campanha à viagem de metro entre Cacilhas e Corroios, considerando Catarina Martins que "quem vive na margem Sul está farto de pagar PPP".
O BE apontou hoje à tarde o foco aos transportes públicos e aos riscos da sua concessão a privados, viajando até Almada para mostrar que o Metro do Sul Tejo "não é uma solução de mobilidade para a maioria das pessoas que vivem na margem Sul, mas é uma PPP [parceria público-privada] para privados, é uma das mais rentáveis".
Antes iniciar a viagem de cerca de 20 minutos que liga Cacilhas a Corroios, Catarina Martins - acompanhada pela cabeça de lista por Setúbal, Joana Mortágua - disse aos jornalistas que "quem vive na margem Sul está farto de pagar PPP", como no caso do metro e da Lusoponte.
"Tem todos os dias um encargo tão grande para ir trabalhar e continua a não ter as soluções que precisa de mobilidade porque foi tudo pensado em benefício do lucro de uns poucos privados e nunca pensado para o serviço das populações e para o interesse público", afirmou.
A líder bloquista criticou o facto de o Metro do Sul Tejo não ter "as ligações todas que foram prometidas e por isso ter percursos muito mais curtos do que o que era preciso para servir as populações".
"Aqui temos um bom exemplo de porque é que os transportes coletivos não devem ser PPP. Precisamos de transportes coletivos públicos e é por isso que quando vemos o Governo a tentar privatizar os que são agora públicos, é bom que atentemos ao que corre bem e ao que corre mal e corre muito mal entregar os transportes coletivos públicos a privados como está à vista", alertou.
O aumento da tarifa de quem viaja em transportes públicos, menos serviço público e as PPP que fazem com que haja privados a lucrarem muito com os transportes públicos são as consequências nefastas da concessão a privados dos transportes públicos, consideram os bloquistas, que se batem por um serviço público para as populações.
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Lusa/fim
Oliveira de Azeméis, Aveiro, 23 set (Lusa) - O secretário-geral do PS prometeu hoje eliminar os exames de admissão à carreira docente, criticou o despacho que coloca o inglês como disciplina de exame do Ensino Básico e afirmou que evitará gerar descontinuidade no sistema educativo.
Posições que foram assumidas pelo líder socialista num debate sobre educação, com a participação de professores e de funcionários educativos, na Escola Secundária Ferreira de Castro em Oliveira de Azeméis.
"A prova de acesso à carreira docente será eliminada", declarou António Costa, em resposta a uma das muitas perguntas formuladas por professores, a maioria delas incidindo sobre a organização do sistema educativo.
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