Passos diz que sem financiamento não há crescimento

| Política
Porto Canal com Lusa

Londres, 30 ago (Lusa) -- O primeiro-ministro britânico viaja na sexta-feira para Portugal e Espanha para debater com os seus homólogos português e espanhol, Pedro Passos Coelho e Mariano Rajoy, respetivamente, as reformas da União Europeia, divulgou hoje o executivo britânico.

O gabinete de Passos Coelho confirmou à Lusa que o encontro com David Cameron irá decorrer na sexta-feira de manhã.

Após a passagem por Lisboa, Cameron segue para Madrid onde vai reunir-se com Mariano Rajoy, segundo Downing Street (residência oficial e o escritório do primeiro-ministro britânico).

O primeiro-ministro britânico procura o apoio dos parceiros comunitários para as reformas que defende para o bloco europeu, em matérias como imigração ou justiça, antes de convocar, possivelmente em 2016, um referendo sobre a permanência ou saída do Reino Unido da União Europeia (UE).

Cameron também defende um maior poder dos Parlamentos nacionais e um reforço da competitividade da economia europeia.

Uma porta-voz de Downing Street, citada pela agência espanhola EFE, afirmou hoje que Cameron tem sido "claro" sobre as reformas que pretende para o bloco comunitário.

"As conversações técnicas sobre estes assuntos estão agora em curso e enquanto estas negociações decorrem, [Cameron] vai continuar o diálogo com os seus parceiros, como vai acontecer em Portugal e em Espanha na sexta-feira, de forma a garantir as reformas que respondem às preocupações da população britânica", disse a porta-voz.

A imigração é um dos assuntos que mais preocupam David Cameron, que após a vitória do Partido Conservador nas eleições gerais de maio último prometeu aplicar fortes medidas para reduzir a entrada de estrangeiros.

O executivo britânico pretende apresentar no Parlamento antes do final do ano um projeto-lei para combater a imigração ilegal, prevendo medidas, entre outras, como a confiscação dos salários dos imigrantes que estejam em situação irregular.

SCA // SMA

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Riade, 30 ago (Lusa) -- Onze pessoas morreram e 205 ficaram feridas na sequência do incêndio num complexo residencial para trabalhadores da companhia petrolífera da Saudi Aramco, no leste da Arábia Saudita, de acordo as últimas informações da defesa civil.

O incêndio começou hoje de manhã na cave do prédio de seis andares, que se localiza na cidade de Khobar, usado como parque de estacionamento e depósito de mobiliário, antes de se propagar aos outros andares, precisou a defesa civil no twitter.

Alguns dos feridos estão "em estado crítico", afirmava hoje de manhã a mesma fonte.

As vítimas são de várias nacionalidades, segundo a mesma fonte.

As autoridades referiram ainda que os moradores dos edifícios e torres próximas também foram evacuados, tendo diversos helicópteros participado nas operações de combate ao incêndio.

As equipes de bombeiros "estão a vasculhar todas as torres para garantirem que não há pessoas lá dentro", esclarece agora a mesma fonte.

As imagens colocadas no twitter pela defesa civil saudita mostravam colunas de fumo saindo pelas janelas dos andares.

Num comunicado, a companhia petrolífera Saudi Aramco confirmou de manhã o incêndio no prédio e adiantou que o imóvel estava cheio de pessoas e servia para alojar os seus funcionários.

Além disso, referiu que foi aberto um inquérito para determinar as causas do sinistro.

"O incidente está sob controlo e agora as operações de rescaldo estão em curso", explicou a defesa civil no twitter.

A SaudiAramco é uma das maiores companhias petrolíferas do mundo ao nível da produção e exportação.

Atualmente emprega 61.000 trabalhadores de diferentes nacionalidades.

JS// ATR

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Castelo de Vide, 30 ago (Lusa) - O líder do PSD apontou hoje o sistema financeiro como crucial, porque sem financiamento não há crescimento, sublinhando não querer voltar atrás porque agora é possível ter um regime com mais liberdade económica e financeira e política.

"Para crescer precisamos de ter financiamento e para ter financiamento temos de pôr as nossas contas em ordem, o resto, como se recordam, é uma história para crianças", afirmou o líder do PSD, recuperando uma expressão que utilizou no início do ano, quando falava sobre o 'irrealismo' das propostas do partido grego Syriza, liderado por Alexis Tsipras.

Defendendo que "o sistema financeiro é crucial para a que as sociedades possam crescer e para que as pessoas possam ambicionar mais justiça social", Passos Coelho disse não "ter saudades nenhumas" do tempo antes da crise, porque agora é possível ter "um regime com mais liberdade económica e financeira e mais liberdade política no futuro".

VAM // SMA

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