Investidores tentam parar venda do Novo Banco através de uma providência cautelar

Investidores tentam parar venda do Novo Banco através de uma providência cautelar
| Economia
Porto Canal (LRF)

A empresa Liminork tomou a decisão de avançar com uma providência cautelar contra o processo de venda do Novo Banco, sendo este o único acto para a compensação dos credores do Banco Espírito Santo (BES).

A Liminork, firma liderada por Jaime Antunes, apresentou na sexta-feira passada, dia 7 de Agosto, uma providência cautelar com o intuito de bloquear a venda do Novo Banco.

Esta medida cautelar vai contra o Banco de Portugal (BdP) e o Fundo de Resolução que aplicou cerca de 4,9 mil milhões de euros no Novo Banco.

Entre 3 e 10 de Fevereiro de 2014 a Liminork investiu 2,3 milhões de euros na Rioforte, uma empresa não financeira do Grupo Espírito Santo, por uma sugestão do BES, dinheiro esse que a Liminork tinha anteriormente colocado em depósitos.

Segundo o jornal Expresso, Jaime Antunes esclareceu que a empresa decidiu avançar com a providência cautelar porque o Novo Banco, neste momento em processo de venda, é o único meio que pode garantir a compensação dos credores.

A media apresentada formula o regime geral das instituições de crédito e a sociedades financeiras (RCICSF) para explicar que "na aplicação de medidas de resolução (…) nenhum accionista ou credor da instituição de crédito objecto de resolução pode suportar um prejuízo superior ao que suportaria caso essa instituição tivesse entrado em liquidação".

Assim sendo a Liminork exige que se realize uma avaliação ao BdP para saber qual seria a situação dos credores caso o BES tivesse ido à falência, visto que, esta avaliação prevista no RCICSF ainda não foi executada.

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