Governo e TAP sem vontade de negociar, "mas sim de impor" - presidente do SPAC

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Porto Canal / Agências

Lisboa, 27 abr (Lusa) - O presidente do Sindicato dos Pilotos acusou hoje o Governo e a TAP de terem sido "completamente inflexíveis" nas reuniões que decorreram na sexta-feira e no sábado e que terminaram sem um consenso para pôr fim à greve.

"Não há negociações. O que estamos a ter são conversas informais e onde tanto o Governo como a TAP mantém a irredutibilidade e são completamente inflexíveis", afirmou Manuel dos Santos Cardoso, em entrevista à Lusa.

O dirigente sindical explicou que na sexta-feira existiu uma reunião e no sábado outra, sem especificar em qual das datas o sindicato se reuniu com o Governo e com a administração da TAP. Mas sublinhou que não se trataram de negociações, "porque quando há negociações há cedência de ambas as partes. Neste tipo de conversas o que há é uma total imposição por parte da TAP ou do Governo".

"Todas as reuniões que temos tido até agora, e eu fui a uma delas, demonstram, pela parte do Governo e da TAP que não há vontade de negociar, mas sim de impor", acrescentou o presidente do Sindicato dos Pilotos da Aviação Civil (SPAC), que ainda assim admite a possibilidade de a greve vir a ser desconvocada.

Manuel dos Santos Cardoso diz que a "greve pode ser desconvocada se houver verdadeira vontade de negociar por parte do Governo e da TAP".

Neste momento "o que se passa é que eles querem que nós abdiquemos de tudo dos dois acordos que foram feitos e assinados: o de dezembro de 2014 e o outro de 1999", afirmou.

Para o responsável sindical, o ponto de situação atual relativamente às negociações "é muito fácil de caracterizar. É assim: Nós nestas negociações mais uma vez verificamos que tanto Governo como a TAP não estão na disposição de cumprir acordos. E nós queremos e pedimos para cumprirem os acordos que fizeram connosco".

Os pilotos da TAP marcaram uma greve, entre 01 e 10 de maio, por considerarem que o Governo não está a cumprir o acordo assinado em dezembro de 2014, nem um outro, estabelecido em 1999, que lhes dava direito a uma participação no capital da empresa no âmbito da privatização.

ATR/JNM// CSJ

Lusa/Fim

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