Presidente do Novo Banco ouvido no parlamento a 10 de Fevereiro

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Porto Canal

O presidente do Novo Banco, Eduardo Stock da Cunha, é ouvido na comissão de inquérito à gestão do BES e do Grupo Espírito Santo (GES) a 10 de fevereiro, revelou à agência Lusa fonte parlamentar.

De acordo com as novas audições já confirmadas, os primeiros responsáveis - aparte Vítor Bento, já ouvido - que estiveram ligados ao Novo Banco, veículo que surgiu com a resolução do Banco Espírito Santo (BES), são escutados a 29 de janeiro, dia em que vai ao parlamento o ex-administrador do banco José Honório.

João Moreira Rato, também ex-administrador do Novo Banco, é ouvido a 04 de fevereiro, sendo que no dia seguinte é a vez de Luís Máximo dos Santos, presidente do 'bad bank' (banco mau), que assumiu os ativos problemáticos do BES, prestar o seu depoimento perante os deputados.

A 10 de fevereiro será ouvido Stock da Cunha e no dia seguinte é a vez de Pedro Brito e Cunha, presidente da comissão executiva da seguradora Tranquilidade, que estava inicialmente agendado para falar no parlamento ainda este mês.

Voltando a janeiro, há também novas audições agendadas: a 22 de janeiro é ouvida Inês Viegas, responsável da auditora KPMG, a 27 deste mês vem ao parlamento o ex-presidente do BES Angola (BESA) Rui Guerra, e nesse mesmo dia é ouvido Helder José Bataglia dos Santos, presidente da ESCOM.

No dia seguinte, é ouvido João Martins Pereira, ligado ao BES e ao Espírito Santo Financial Group (ESFG).

Hoje, a comissão de inquérito recebe a ex-diretora do BES Isabel Almeida, a ser ouvida desde cerca das 09:00, e António Souto, ex-administrador do BES.

Na quarta-feira regressa ao parlamento Sikander Sittar, que será ouvido pelas 16:00 enquanto presidente da administração da KPMG Angola, depois de ter já sido escutado como responsável da auditora em Portugal.

Na quinta-feira será Luís Horta e Costa, administrador da ESCOM, a deslocar-se ao parlamento, numa audição que arrancará pelas 16:00.

A 20 de janeiro é ouvido José Pereira Alves, presidente da PricewaterhouseCoopers, e Sílvia Gomes, Administradora da KPMG, e no dia seguinte a comissão recebe Rita Barosa, ex-secretária de Estado e ex-diretora do BES.

A comissão de inquérito arrancou a 17 de novembro passado e tem um prazo total de 120 dias, que pode eventualmente ser alargado.

Os trabalhos dos parlamentares têm por intuito "apurar as práticas da anterior gestão do BES, o papel dos auditores externos, e as relações entre o BES e o conjunto de entidades integrantes do universo do GES, designadamente os métodos e veículos utilizados pelo BES para financiar essas entidades".

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