Moreira considera "curto" prolongamento até março da subconcessão do metro do Porto

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Porto Canal / Agências

Vila Nova de Gaia, Porto, 11 nov (Lusa) -- O presidente da Câmara do Porto disse hoje que o prolongamento até março da subconcessão da Metro do Porto à Viaporto "é um período curto" mas ressalvou a importância de o serviço não ser interrompido no final do ano.

"Não creio que março nos resolva o problema porque creio que é um período curto", afirmou Rui Moreira, acrescentando que "apesar de tudo" a sua "principal preocupação era que no dia 01 de janeiro houvesse metro e pelos vistos esse problema está resolvido".

O autarca, que falava à margem da cerimónia de formalização da Associação da Frente Atlântica do Porto, reagia assim ao anúncio feito terça-feira pelo secretário de Estado dos Transportes relativo ao prolongamento da subconcessão da Metro do Porto ao consórcio Viaporto, enquanto decorre o concurso público.

Rui Moreira admitiu desconhecer em que condições foi conseguido o acordo com a Viaporto e frisou que "o importante é que não haja interrupção do serviço" no dia 01 de janeiro, data em que terminava a atual subconcessão.

"Fico satisfeito, estava muito preocupado que não houvesse continuidade", assinalou Rui Moreira segundo o qual "terá havido negociações" entre a Metro do Porto e a Via Porto "e ficou garantido por mais três meses o serviço".

O prazo para a apresentação de propostas à subconcessão da Metro do Porto e da Sociedade de Transportes Coletivos do Porto (STCP) foi alargado até dia 30 de dezembro.

No final de novembro, o presidente da Câmara do Porto, Rui Moreira, anunciou que o município já não ia concorrer à subconcessão da STCP e referiu uma decisão do Conselho Metropolitano do Porto em recomendar ao governo a suspensão do concurso.

No início de novembro, a Comissão de Trabalhadores (CT) da Metro do Porto alertou que a expansão da rede de metro ficava "hipotecada pelo prazo da nova subconcessão", cujo concurso público está a decorrer.

Na altura, a CT advertiu que o metro só não pararia no dia 01 de janeiro caso "a decisão seja prorrogar o contrato com o atual subconcessionário" -- consórcio Viaporto -, antecipando, contudo, "um processo negocial desastroso, penalizando todos os contribuintes portugueses, mesmo os que não usufruem do serviço prestado".

LIL (TDI/JAP/AYM) // MSP

Lusa/Fim

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