Tribunal do Luxemburgo rejeita pedido de gestão controlada da Rio Forte

Tribunal do Luxemburgo rejeita pedido de gestão controlada da Rio Forte
| Economia
Porto Canal

O Tribunal do Luxemburgo rejeitou hoje o pedido de gestão controlada da Rio Forte, do Grupo Espírito Santo, apresentado a 22 de julho, anunciou o tribunal.

O tribunal, 15ª. Secção, afirma que rejeitou num acórdão o pedido de gestão controlada apresentado pela Rio Forte a 22 de julho, depois de ter ouvido os requerentes e o Ministério Público, na sequência dos relatórios apresentados pelo juiz-delegado e por técnicos.

A instituição judicial sublinha que o processo relativo à gestão controlada é confidencial, pelo que não podem ser revelados pelos tribunais quaisquer outros pormenores.

Num outro comunicado da Rio Forte, enviado à Lusa, reitera que "o Tribunal de Comércio do Luxemburgo decidiu hoje não admitir a gestão controlada da Rio Forte Investments", uma decisão que, diz, "enquadra-se no entendimento uniforme e quase automático do Tribunal Luxemburguês que, nos últimos anos, tem decidido pela liquidação das empresas em dificuldades financeiras, que têm solicitado a sua proteção".

Este documento explica que "a liquidação dos ativos da Rio Forte Investments será determinada pelo liquidatário judicial", que será nomeado pelo tribunal, "sendo os credores da insolvente ressarcidos pelo produto da liquidação integral do património do devedor, que será realizada da forma mais célere possível".

Poucos dias depois da apresentação do pedido pela Rio Forte, o Banco de Portugal tomou a 03 de agosto o controlo do BES, depois de o banco ter apresentado prejuízos semestrais de 3,6 mil milhões de euros, e anunciou a separação da instituição.

No chamado banco mau ('bad bank'), um veículo que mantém o nome BES, ficaram concentrados os ativos e passivos tóxicos do BES, assim como os acionistas, enquanto no 'banco bom', o banco de transição que foi chamado de Novo Banco, ficaram os ativos e passivos considerados não problemáticos.

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