Hasta pública do terreno dos Sapadores Bombeiros de Lisboa sem interessados

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Porto Canal / Agências

Lisboa, 02 out (Lusa) -- A hasta pública para a venda do terreno onde está o quartel do Regimento Sapadores Bombeiros de Lisboa, junto à Avenida Lusíada, decorreu hoje sem que surgisse qualquer interessado.

Aquele lote, na freguesia de Carnide, tinha uma base de licitação de 15,580 milhões de euros.

A venda deste terreno consta do Plano de Pormenor do Eixo Urbano Luz/Benfica, que esteve envolto em polémica por, inicialmente, prever a alienação do terreno a favor do Hospital da Luz, que pretende ampliar as suas instalações.

A 24 de julho, a Assembleia Municipal de Lisboa decidiu adiar a votação do documento para este ser corrigido.

Na ocasião, o deputado do PCP Modesto Navarro defendeu que deve ser "assegurada uma hasta pública em igualdade de circunstância para todos os concorrentes" e não ser favorecido o Grupo Espírito Santo (GES), proprietário do Hospital da Luz.

"Para a Câmara de Lisboa, o mais importante é mandar abaixo o quartel para vender o terreno ao grupo BES para alargamento do hospital", acrescentou.

A deputada do BE Mariana Mortágua quis saber "porque é que o terreno vai ser vendido", uma vez que o atual quartel tem condições para acolher os sapadores bombeiros.

"O que nos parece que está aqui é um grande negócio: o BES com os terrenos que quer, a câmara com mais dois milhões", disse.

Miguel Santos, do PAN, lamentou que exista "quase que uma reserva de espaço para o Hospital da Luz" naquele terreno e que "não se saiba para onde" vai ser transferido o quartel.

Em resposta, o vereador do Urbanismo, Manuel Salgado, disse que defende uma "hasta pública totalmente aberta, onde qualquer um possa concorrer" e admitiu que foi um "erro material o plano ter concluído que 80% do terreno seria destinado a equipamentos".

"Por isso, foi mudado, para que 100% possa ter outro uso. Vai valorizar o património municipal", afirmou.

Quanto à nova localização dos Sapadores Bombeiros, que estão atualmente perto da Avenida Lusíada, afirmou que "estão a ser estudadas várias alternativas" e assegurou que "não haverá desocupação do atual quartel sem que estejam encontradas soluções".

O plano de pormenor foi aprovado a 29 de julho depois de feitas as alterações.

A Lusa contactou a Câmara de Lisboa para saber se vai ser reagendada uma nova hasta pública, mas até ao momento não obteve resposta.

MCL // JLG

Lusa/fim

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