Guilherme Aguiar admite subsidiar quem precisar de casa
Porto Canal / Agências
Porto, 13 jul (Lusa) -- O candidato independente à Câmara de Vila Nova de Gaia, José Guilherme Aguiar, disse hoje não querer construir mais habitação social no concelho, mas admite subsidiar "famílias que não conseguem ter habitação própria".
O candidato, que visitou hoje uma cooperativa de habitação, em Santa Marinha e um bairro social em São Félix da Marinha, disse à agência Lusa que está "consciente de que a construção de novas habitações sociais é praticamente impossível".
A solução para responder aos problemas de habitação pode passar, segundo Guilherme Aguiar, por "um modelo de apoio do município às famílias que não conseguem ter habitação própria" e que "pode ser uma subvenção".
O independente afirma que essa possibilidade é mais barata do que andar "a construir empreendimentos e, sobretudo, depois andar a geri-los".
No entanto, não deixa de advertir que "primeiro é preciso saber das necessidades e, em seguida, das capacidades do município"
Paralelamente, Guilherme Aguiar quer "tentar dinamizar o setor imobiliário que está nas mãos da banca, sobretudo o setor habitacional menos dispendioso e tentar encontrar soluções num modelo mais parecido com o setor cooperativo".
Interrogado se a crise política nacional tem afetado a pré-campanha autárquica, o ainda vereador pelo PSD na Câmara de Matosinhos respondeu que a sua "candidatura tem tido uma excelente recetividade" e que lhe parece que "as pessoas parece que ou não compreenderam ou acham que esta crise política é mais uma guerra de alecrim e manjerona".
"Elas vão reagir, e aí não sei se não vai ser muito mais negativo do que esperado, quando as dificuldades aumentarem, se a crise política gerar uma crise económica ainda mais agravada do que aquela que vivemos", afirmou.
Sobre a notícia publicada na sexta-feira no semanário Grande Porto de que haverá um reforço de unidade do PSD em torno do adversário Carlos Abreu Amorim (candidato do PSD/CDS-PP), José Guilherme Aguiar considerou, apesar de dizer não "querer" comentar as outras candidaturas, que "uma pessoa só fala que há união quando não existe união".
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