Secretário-geral da NATO defende envio de tropas para a Ucrânia

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Porto Canal / Agências

Bruxelas, 27 ago (Lusa) -- O secretário-geral da NATO disse que a organização está a preparar uma resposta urgente para a crise da Ucrânia que pode incluir o envio de tropas para a região, com o objetivo de "dissuadir" a Rússia de continuar a "destabilização".

Em declarações ao jornal britânico Guardian, Anders Fogh Rasmussen, disse que a NATO vai ultrapassar as divisões internas na cimeira de Cardiff, marcada para a próxima semana, para que venham ser adotadas medidas que permitam o envio de forças para a região, sem ter especificado os locais.

"Vamos adotar aquilo que chamamos 'plano de prontidão' com o objetivo capaz de atuar com rapidez no contexto do novo ambiente de segurança na Europa", disse o secretário-geral da NATO.

A medida não incluiu a criação de bases permanentes na região, tal como chegaram a pedir a Polónia e os Estados Bálticos.

Mesmo assim, Rasmussen disse que as forças "temporárias" podem manter posições o "tempo que for necessário".

Alguns membros da Aliança Atlântica defendem que a presença permanente de forças aliadas pode provocar uma rutura direta dos acordos pós-Guerra Fria e provocar uma reação de força por parte de Moscovo.

Rasmussen voltou a acusar a Rússia de estar a provocar uma escalada na crise através das ações militares contra as forças ucranianas.

O secretário-geral da Aliança Atlântica referiu-se ao fogo de artilharia na zona de fronteira e mesmo em território da Ucrânia.

"Temos de encarar o facto de a Rússia não considerar a NATO como um parceiro", acrescentou Rasmussen.

PSP // EL

Lusa/fim

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