Vai ser preciso segunda ronda. Presidente da Assembleia da República ainda por conhecer

Vai ser preciso segunda ronda. Presidente da Assembleia da República ainda por conhecer
Lusa
| Política
Porto Canal

Nenhum dos candidatos à presidência da Assembleia da República conseguiu obter os votos necessários (116) para ser eleito.

Após a contagem de votos, José Pedro Aguiar-Branco (PSD) reuniu 88 votos, 90 deputados votaram em Francisco Assis (PS) e, por sua vez, foram contados 49 votos a favor de Manuela Tender (Chega). Foram contabilizados ainda dois votos brancos, num total de 229.

Antes da votação, o Bloco de Esquerda e o Livre já tinham manifestado a intenção de apoiar o deputado Francisco Assis. Por sua vez, a Iniciativa Liberal reforçou o apoio prestado ao candidato do PSD.

De acordo com o Regimento, “se nenhum dos candidatos obtiver esse número de votos, procede-se imediatamente a segundo sufrágio, ao qual concorrem apenas os dois candidatos mais votados que não tenham retirado a candidatura”.

Assim sendo, José Pedro Aguiar-Branco, deputado apontado pelo PSD, e Francisco Assis, deputado indicado pelo PS, vão estar frente a frente num novo sufrágio.

Se na segunda ronda eleitoral, nenhum candidato for eleito com maioria absoluta, o processo será novamente reaberto, conforme obriga o Regimento.

+ notícias: Política

PSD: Montenegro eleito novo presidente com 73% dos votos

O social-democrata Luís Montenegro foi hoje eleito 19.º presidente do PSD com 73% dos votos, vencendo as eleições diretas a Jorge Moreira de Silva, que alcançou apenas 27%, segundo os resultados provisórios anunciados pelo partido.

Governo e PS reúnem-se em breve sobre medidas de crescimento económico

Lisboa, 06 mai (Lusa) - O porta-voz do PS afirmou hoje que haverá em breve uma reunião com o Governo sobre medidas para o crescimento, mas frisou desde já que os socialistas votarão contra o novo "imposto sobre os pensionistas".

Austeridade: programa de rescisões poderá conter medida inconstitucional - jurista

Redação, 06 mai (Lusa) - O especialista em direito laboral Tiago Cortes disse hoje à Lusa que a constitucionalidade da medida que prevê a proibição do trabalhador do Estado que rescinde por mútuo acordo voltar a trabalhar na função Pública poderá estar em causa.