IL quer acabar com IMT na compra de habitação própria

IL quer acabar com IMT na compra de habitação própria
Lusa
| Política
Porto Canal / Agências

O presidente da Iniciativa Liberal defendeu este sábado a eliminação do IMT (Imposto Municipal sobre Transmissões Onerosas de Imóveis) na compra de habitação própria e a redução da tributação dos rendimentos prediais.

Num comício no Porto, e num discurso de mais de 15 minutos direcionado às famílias portuguesas em que elencou as propostas da IL que “aumentam e melhoram a sua qualidade de vida”, Rui Rocha falou na problemática da habitação em Portugal, defendendo “estar na hora de mais casas” para os portugueses, propondo-se a eliminar o IMT.

“A única proposta que começa já resolver o problema [da habitação] é a proposta da Iniciativa Liberal, não é a proposta de mais ninguém, porque nós eliminamos o IMT”, frisou o dirigente liberal, depois de ter passado a manhã em Braga, onde desafiou o presidente do PSD, Luís Montenegro, a reduzir o IRS.

Rui Rocha deixou claro que a eliminação do IMT é para todos aqueles que compram habitação própria e permanente.

E acrescentou: “Não é para uns em vez de outros, é para todos, é para as famílias portuguesas”.

O presidente da IL falou ainda no mercado de arrendamento “que não funciona em Portugal” e, por isso, sugere reduzir a tributação dos rendimentos prediais para 14,5%.

“Há muitos proprietários que podiam pôr as suas propriedades no mercado de arrendamento e não põem, não me canso de repetir que não são os liberais a olhar para os interesses dos proprietários, são os liberais a olhar para os interesses das famílias que precisam de casas para arrendar em Portugal”, atirou.

A IL quer mais casas para arrendar em Portugal e preços de arrendamentos mais baixos, sublinhou Rui Rocha que justificou, dessa forma, a proposta para baixar a tributação dos rendimentos prediais.

Além da questão da habitação, o dirigente liberal falou ainda na necessidade de baixar o IRS, recordando o desafio lançado este sábado a Luís Montenegro nesta matéria ao qual aguarda resposta.

“Até agora ainda não tivemos resposta, mas não é a mim que Luís Montenegro não responde, não é à Iniciativa Liberal que Luís Montenegro não responde, é mesmo às famílias portuguesas e as famílias portuguesas querem saber qual é a posição do PSD sobre a matéria de alívio fiscal”, referiu.

Mais de 10,8 milhões de portugueses são chamados a votar em 10 de março para eleger 230 deputados à Assembleia da República.

A estas eleições concorrem 18 forças políticas, 15 partidos e três coligações.

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