Tribunal confirma aliciamento de Boaventura a Lionn, Marcelo e Salin

Tribunal confirma aliciamento de Boaventura a Lionn, Marcelo e Salin
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Porto Canal

A leitura do acórdão do julgamento de César Boaventura teve lugar esta quarta-feira no Tribunal de Matosinhos. De acordo com a instância judicial, ficou provado que o empresário contactou Cássio, então guarda-redes do Rio Ave, e o tentou aliciar com 60 mil euros para facilitar no jogo contra o Benfica, proposta negada pelo guardião vila-condense.

Cenário semelhante com Marcelo, defesa da formação de Vila do Conde à altura dos factos. Não obstante, a tentativa de Boaventura foi infrutífera, uma vez que o jogador brasileiro também recusou a proposta feita.

A esta teia de aliciamentos junta-se ainda Salin, guardião francês que conta no currículo, igualmente com passagens pelo Rio Ave. Segundo o tribunal, César Boaventura terá contactado o atleta no Funchal, tendo oferecido ao mesmo um contrato no estrangeiro, que acabou também recusado pelo então guarda-redes do Marítimo.

Fica assim provado que o empresário nortenho, afeto às águias, “ofereceu vantagens ilegítimas” aos três atletas supramencionados, agindo de forma “consciente e deliberada”, tendo conhecimento de que as suas condutas “eram proibidas por lei”.

Arrancou em janeiro o julgamento em que Boaventura é acusado pelo Ministério Público de três crimes de corrupção ativa e um crime de corrupção ativa na forma tentada
Depois de Marcelo e Cássio, também Lionn confirmou no Tribunal de Matosinhos uma proposta para “facilitar” num jogo frente ao Benfica. O julgamento foi marcado por testemunhos de antigos jogadores que confirmaram as tentativas de aliciamento para perder em jogos contra o clube encarnado, na época 2015-16.

“Ele disse-me que tinha uma proposta para me fazer para o jogo do Benfica, que eram 80 mil euros em notas de 500 euros”, afirmou esta sexta-feira o atual diretor desportivo do Ribeirão 1968 FC.

Lionn afirmou perante o tribunal que lhe foi pedido que cometesse um penálti e fosse expulso durante o jogo, sinalizando a ação com um “murro no chão”.

Na sua primeira intervenção no julgamento, Boaventura refutou categoricamente as acusações dos ex-jogadores. “É uma pouca vergonha o futebol em Portugal. As pessoas deixaram de ter escrúpulos, acusa-se só por acusar. Estes jogadores não passaram dos salários base do futebol e, depois disto, ganharam muito dinheiro”, atirou o empresário.

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